No começo era o verbo e o verbo se fez homem para mostrar toda a sua grandeza e toda a sua autoridade. Este Sou Eu, Meu filho, que falo contigo e muitos outros espalhados pelo mundo. Não faço objeção de pessoas.
Quem vem a Mim faz o que Eu fiz. Quando não é verdadeiro se conhece pela raiz. Nasce o pé, mas não dá frutos. Igualdade, para eles, não existe. Só se for de seu templo, lugar este que usam o Meu Nome só para enfrentar o sucessor de Pedro, mas eles não têm resistência. Serão como nuvens passageiras. Num piscar de olhos todos irão desaparecer. Esta é a autorização que recebi de Meu Pai.
O verbo era luz e se fez carne para mostrar o seu poder e no mesmo instante a sua humildade. Carinho este que nenhum rei na terra faz. Basta receber a sua coroa e já se põe no lugar privilegiado, onde os pobres não podem entrar no seu palácio.
Eu, sendo o dono de tudo, não faço objeção de pessoas.
Será, Meu filho Bento, que esses homens que se dizem Meus servidores não enxergam o que Eu fiz? Onde está a humildade e o amor ao próximo? Esta filosofia não é a do seu criador e muito menos Minha também. Quem é Meu não se exibe, não se exalta e não é orgulhoso.