Na França, animação a Estrela de Belém, foi proibida de ser apresentada para alunos de escolas públicas. O argumento é que ela era cristã demais

 

28.12.2017 -

A cidade de Langon, no Estado de Gironde, como quase toda a França usa um padrão duplo nas questões religiosas. Ao mesmo tempo que permite orações muçulmanas nas ruas às sextas-feiras, fechando ruas e desviando o trânsito para garantir a “liberdade” de seus cidadãos, usa o argumento de Estado laico toda vez que a questão envolve o cristianismo.

Uma animação norte-americana sobre o Natal, chamada “A Estrela do Natal” em francês (por aqui é A Estrela de Belém) foi proibida de ser apresentada para alunos das escolas públicas de Langon. O argumento é que ela era “cristã demais”.

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O longa conta a história do nascimento de Jesus pela ótica dos animais que estariam envolvidos na jornada da Sagrada Família até Belém. Mais de 80 alunos de uma escola municipal assistiam ao filme no cinema Le Rio, quando alguns professores pediram que a exibição fosse interrompida, mesmo estando perto do fim.

Ao perceberam diversas menções ao nome de Jesus Cristo, disseram que os alunos não deveriam vê-lo. As crianças foram obrigadas a voltar para casa sem saber o final do filme.

O argumento de alguns professores é que a sinopse e o cartaz do filme não deixavam claro sobre o que era a trama. O material em português diz: “Um pequeno, porém bravo, asno chamado Bo, anseia por uma vida melhor. Um dia ele encontra a coragem de se libertar, e junto de seus novos amigos começa uma jornada. Agora eles seguem uma estrela e acabam se tornando heróis acidentais na maior história já contada”.

O caso chamou atenção da imprensa de toda e Europa, pois é mais um exemplo claro do que vem sendo chamado com frequência cada vez maior de “Cristofobia”.

Esse “secularismo unilateral” da França vem ganhando as manchetes dos jornais após o Tribunal Administrativo, maior instância judicial da França ter ordenado no mês passado que seja removida uma cruz que ornamentava a estátua do papa João Paulo II na cidade de Ploërmel

O mesmo tribunal ordenou a remoção de um presépio montado em frente à prefeitura da cidade de Béziers no início de dezembro. O argumento é sempre o mesmo, religião não tem lugar em espaços do governo e a religião é uma questão privada, devendo ser mantida dentro dos templos. Com informações de Le Figaro e Gospel Prime

Assista ao trailer:

 

Nota de www.rainhamaria.com.br

Diz na Sagrada Escritura:

"Pois como o relâmpago, reluzindo numa extremidade do céu, brilha até a outra, assim será com o Filho do Homem no seu dia. É necessário, porém, que primeiro ele sofra muito e seja rejeitado por esta geração. Como ocorreu nos dias de Noé, acontecerá do mesmo modo nos dias do Filho do Homem. Comiam e bebiam, casavam-se e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca. Veio o dilúvio e matou a todos. Também do mesmo modo como aconteceu nos dias de Lot. Os homens festejavam, compravam e vendiam, plantavam e edificavam. No dia em que Lot saiu de Sodoma, choveu fogo e enxofre do céu, que exterminou todos eles. Assim será no dia em que se manifestar o Filho do Homem" (São Lucas, 17, 24-30).