Em depoimento ele admitiu que manteve relações amorosas com a mulher, mas nega as agressões

 

04.05.2018 -

O padre cantor Ezequiel Dal Pozzo, 38 anos, foi indiciado nesta sexta-feira por suspeita de agressões contra uma suposta ex-namorada em Caxias do Sul.

Os crimes, segundo conclusão do inquérito da Delegacia da Mulher (DM), teriam ocorrido em duas ocasiões no ano passado: nas noites de 3 e 21 de maio, quase sempre dentro de um veículo conduzido pelo religioso. Dal Pozzo admitiu em depoimento que manteve relações amorosas com a mulher, mas nega as agressões.

O padre foi indiciado com base no parágrafo 9 do artigo 129 da Lei Maria da Penha, que prevê pena de três meses a três anos de prisão por lesão praticada contra alguém de relacionamento próximo. No caso, a vítima que confirmou as agressões em depoimento, é uma mulher de 41 anos. O relatório da investigação, no qual o Pioneiro teve acesso, foi protocolado nesta sexta-feira para a avaliação da Justiça. Agora, depende do judiciário dar encaminhamento ao caso ou solicitar novas investigações.

Natural de Paraí e com atuação na Diocese de Caxias do Sul, o religioso é conhecido dentro e fora no Rio Grande do Sul pela missas cantadas e pelas canções que fazem sucesso entre os fiéis. Como cantor e compositor, Dal Pozzo já lançou seis CDs e 1 DVD, com mais de 100 mil cópias vendidas.

O primeiro álbum, de 2009, ultrapassou as 30 mil cópias vendidas. O trabalho mais recente é de 2017, com o CD Músicas Populares. O perfil dele no Facebook conta com 1,7 milhão de curtidas.

A investigação da Delegacia da Mulher teve trabalho para relacionar o padre às supostas agressões. O caso começou a ser conhecido na madrugada de 4 de maio de 2017. Na ocasião, a mulher deu entrada no Hospital do Círculo com lesões na cabeça, que teriam ocorridas pouco antes. Como é de praxe em casos de violência, a equipe médica que prestou atendimento emitiu uma Ficha Individual de Notificação (FIN) no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). No documento, usado para comunicar casos de violência doméstica, sexual ou de outros tipos, consta que a mulher tinha sinais de traumatismo na cabeça e nos membros inferiores. Há também a informação de que ela havia apanhado do namorado, sem revelar o nome do suspeito. A notificação foi encaminhada para a DM, que abriu ocorrência para investigar o caso. A mulher esteve acompanhada no hospital pela mãe.

A mulher chegou a ser intimada duas vezes para prestar esclarecimentos na semana seguinte, mas não quis dar depoimento. Tampouco a suposta vítima quis fornecer o nome do agressor. Apesar do pedido da DM, a mulher também não fez exames de corpo delito no Departamento Médico Legal (DML). Contudo, no dia 25 de maio, a mulher finalmente concordou em prestar informações sobre as agressões constatadas pelo hospital, mas sem revelar o nome do ex-namorado. Durante o interrogatório, surgiram mais dados sobre agressões que teriam sido cometidas na noite de 21 de maio. Foi uma testemunha, conhecida da mulher, quem confirmou que a mulher e Dal Pozzo haviam sido namorados e, por esse motivo, o padre passou a ser investigado como suspeito.

Versões

Segundo o inquérito da DM, no depoimento, a mulher afirmou que havia marcado um encontro para conversar com Dal Pozzo na noite de 3 de maio de 2017. Na ocasião, segundo a mulher, o combinado era de que ela e o padre se encontrassem uma vez por semana para conversar, pois ela estaria grávida. Durante a conversa, dentro de um Gol, Dal Pozzo teria se alterado e puxou os cabelos da mulher para trás. Em seguida, pegou-a pelo pescoço. Naquele instante, a mulher disse ter pedido que ele a levasse para casa. 

O padre, que conduzia o carro, levou a ex-namorada até a frente da moradia. Ali, ele teria agredido a mulher com tapas na cabeça e puxões no cabelo. Na sequência, segundo o relatório da DM, o padre abriu a porta do carro e empurrou a mulher para fora. Após, ele desembarcou do Gol e bateu a cabeça dela contra o chão pelo menos três vezes. A mulher disse ter desmaiado e só acordou pouco depois já dentro do carro. Ela teria pedido para ser levada a um hospital, mas Dal Pozzo optou por deixá-la em casa - foi a mãe da mulher quem levou a filha até o Círculo, de táxi.

No dia 21 de maio, a mulher voltou a se encontrar com o padre, segundo ela, a pedido dele. Na ocasião, o religioso e a mulher estavam acompanhados de uma amiga e seus dois filhos. Dentro de uma caminhonete Hilux conduzida por Dal Pozzo, teria havido nova discussão e a mulher foi agredida com socos no ombro e puxões de cabelo.  A partir daquele momento, eles não teriam tido mais contato pessoal.

Relação

Dal Pozzo só prestou depoimento sobre as suspeitas de agressão no dia 7 de novembro de 2017. Ele afirmou que havia conhecido a mulher por meio de uma rede social em fevereiro do ano passado - a mulher, por sua vez, disse ter sido apresentada a ele numa igreja do bairro Cruzeiro. 

O religioso relatou que foi a mulher quem solicitou amizade via internet, que evoluiu para um relacionamento amoroso e contatos pessoais. Posteriormente, segundo o depoimento do religioso, a mulher começou a fazer chantagens, alegando que estava grávida dele. O objetivo da suposta chantagem da mulher não era pedir dinheiro, mas sim prosseguir com o relacionamento, conforme a versão de Dal Pozzo. O padre afirmou que chegou a levar a mulher para um exame num ginecologista, mas ela teria saído do consultório antes da avaliação médica. A gravidez nunca se confirmou.

Nos encontros que teve com ela, nos dia 3 e 21 de maio, ele admite que houve discussão e só usou um pouco de força para tentar tirá-la dos veículos, pois ela se recusava a desembarcar. Contudo, afirma que jamais bateu na ex-namorada.

Conclusão do inquérito

Para a DM, embora o padre negue as acusações da ex-namorada, há indícios suficientes para concluir que houve agressões por parte do religioso. Conforme relatório assinado pela delegada Thaís Nora Sartori Postiglione, as constatações da equipe médica do Círculo, os depoimentos e as fotos tiradas das lesões sofridas nos braços pela mulher na própria DM, reforçam a suspeita de que Dal Pozzo cometeu o delito e, por isso, foi indiciado pelo crime.

Visto em: pioneiro.clicrbs.com.br  -  Enviado por Vanildo Tonetto.

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Nota de www.rainhamaria.com.br

Jacinta , uma das videntes de Nossa Senhora em Fátima , em suas últimas palavras, comunicadas à sua madrinha, madre Maria da Purificação Godinho, disse: "Minha madrinha, peça muito pelos pecadores! Peça muito pelos padres! Peça muito pelos religiosos! Os padres só deviam ocupar-se das coisas da Igreja . Eles devem ser puros".

Disse JESUS à Sua serva Catalina de Jesús Herrera (1795), conhecida pelas revelações sobrenaturais que teve e por sua vida de santidade. Ó meu Jesus, começastes a me dar a entender quão decepcionado estavas com os religiosos. E me dizias: "Os eclesiásticos são causa da perdição das pessoas seculares. E como por seus maus costumes deixaram que se lhes perdesse totalmente o respeito, já o mundo não faz nenhum caso deles, razão pela qual não é de nenhum proveito o que pregam. Se eles vivessem como devem, meu Espírito infundiria por seus lábios fervor nas pessoas do mundo. E daí se seguiria a moderação nos costumes. Mas como as pessoas do mundo veem que eles fazem as mesmas coisas que os outros, foi-se introduzindo o hábito de desprezá-los, e fica sem efeito a sua Doutrina".

Em La Salette - França, 1846, Aparição reconhecida pela Santa Sé, disse Nossa Senhora: “Os sacerdotes, ministros de Meu Filho, por sua má vida, por suas irreverências e por sua impiedade em celebrar os santos Mistérios, por seu amor ao dinheiro, às honras e aos prazeres, se converteram em cloacas de impurezas. - (isso em 1846, imaginem agora). Que com suas infidelidades e sua má vida crucificam de novo ao Meu Filho!"

Diz na Sagrada Escritura:

"É a ruína que está chegando. Procurar-se-á salvação, sem que se possa encontrá-la. Sobrevirão desastres sobre desastres, má nova sobre má nova. Pedir-se-ão oráculos ao profeta, faltará a lei para o sacerdote, e o conselho para os anciãos.". (Ezequiel 7, 25)

"Porque o desejo da carne é hostil a Deus, pois a carne não se submete à lei de Deus, e nem o pode. Os que vivem segundo a carne não podem agradar a Deus. Vós, porém, não viveis segundo a carne, mas segundo o Espírito, se realmente o espírito de Deus habita em vós. Se alguém não possui o Espírito de Cristo, este não é dele". (Romanos 8, 7-9)

Disse certa vez o Santo Dom Bosco: "O padre não vai sozinho para o céu. Nem para o inferno. Se agir bem, irá para o céu com as pessoas que ajudou com seu bom exemplo. Se for infiel, se envolver em escândalos, se perderá com as pessoas condenadas por seu escândalo".

O Santo Padre Pio resume numa frase estes maus servidores: "O Sacerdote, ou é um Santo, ou é um demônio. Ou santifica, ou arruína".

Disse São João Crisóstomo: “Nunca Deus é tão ofendido como e quando os que O ultrajam estão revestidos da dignidade sacerdotal!”