Católicos boicotam novela (da Record) "Jesus" em defesa da Virgindade de Maria

 

04.08.2018 -

Ponto de contradição entre evangélicos e católicos, a sexualidade de Mariaincomodou seguidores da Igreja Romana durante a exibição do capítulo desta quinta-feira da novela Jesus, da Record. Para os católicos, Maria sempre foi virgem. Cristo foi concebido pela graça do Espírito Santo. Já os evangélicos creem que Maria teve outros filhos — pelas vias naturais — com o marido, o carpinteiro José. Nesta quinta, o folhetim bíblico mostrou o retorno de Maria e José à Galileia, depois do exílio no Egito, onde se refugiaram para salvar Jesus do infanticídio promovido por Herodes.

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(Atores da novela que atuam como José e Maria)

Na cena, o casal carrega o messias e outras duas outras crianças, Tiago e José, refutando a ideia de que Maria se manteve intacta por toda a vida. Nas redes sociais, seguidores da fé católica criticaram a escolha dos roteiristas de abraçar a versão evangélica da personagem.

“Aquele Jesus é o Jesus da Universal, não é o Jesus das Escrituras; é o Evangelho segundo Edir Macedo e seus espúrios interesses”, escreveu o bispo Dom Henrique Soares da Costa em carta aberta no Facebook. “Quanto à Toda Santa Mãe de Deus, odiada pelos inimigos de Cristo e por Satanás, aquela Maria da Record, não tem nada a ver com ela! Um católico que assiste àquilo peca gravemente, pois denigre o que é de Deus, o que é sagrado, é coisa fina! Você veria um filme que denegrisse sua mãe e mentisse sobre sua família?”

Visto em Veja on line

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Nota de www.rainhamaria.com.br

O Beato Duns Scotus e a defesa da Imaculada Conceição

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Pequeno resumo sobre o Beato Duns Scotus.

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Nasceu em Maxton, condado de Roxburgh na Escócia em 1266. Atraído pelo carisma de São Francisco de Assis, entrou na família dos Frades Menores e, em 1291, foi ordenado sacerdote. Dotado de uma inteligência brilhante e levada à especulação, essa inteligência pela qual mereceu da tradição o título de Doctor subtilis, “Doutor sutil” -, Duns Scoto foi dirigido aos estudos de filosofia e de teologia nas célebres universidades de Oxford e de Paris. Concluída com êxito sua formação, dedicou-se ao ensino da teologia nas universidades de Oxford e de Cambridge, e depois de Paris

Na época de Duns Scoto, a maior parte dos teólogos opunha uma objeção, que parecia insuperável, à doutrina segundo a qual Maria Santíssima esteve isenta do pecado original desde o primeiro instante da sua concepção: de fato, a universalidade da Redenção levada a cabo por Cristo, à primeira vista, poderia parecer comprometida por uma afirmação semelhante, como se Maria não tivesse tido necessidade de Cristo e da sua redenção. Por isso, os teólogos se opunham a esta tese. Duns Scoto, então, para fazer compreender esta preservação do pecado original, desenvolveu um argumento que foi depois adotado também pelo Papa Pio IX em 1854, quando definiu solenemente o dogma da Imaculada Conceição de Maria. E este argumento é o da “redenção preventiva”, segundo a qual a Imaculada Conceição representa a obra de arte da Redenção realizada em Cristo, porque precisamente o poder do seu amor e da sua mediação obteve que a Mãe fosse preservada do pecado original. Portanto, Maria está totalmente redimida por Cristo, mas já antes da sua concepção. Os franciscanos, seus irmãos, acolheram e difundiram com entusiasmo esta doutrina, e os demais teólogos, frequentemente com juramento solene, se comprometeram a defendê-la e aperfeiçoá-la.

A Defesa da Imaculada Conceição - Beato Duns Scotus