A Igreja Católica na China será clandestina tanto do Governo como do Vaticano

23.10.2018 -

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Por Pedro Erik - Doutor em Relações Internacionais.

Ontem, li que o cardeal Burke disse que o acordo do Vaticano com a China é uma "traição aos mártires e fiéis chineses". Hoje leio, um artigo de Sandro Magister que descreve quem são os dois bispos chineses que participam do Sínodo da Família e qual será o efeito do acordo.

Ler os dois artigos é muito doloroso. Eu mesmo já estou tão consumido pela destruição da Igreja feita no pontificado de Francisco, que penso inúmeras vezes em deixar de escrever no blog.

Burke também disse que o colégio de cardeias não se reúne há quatro anos e que nem boa parte deles. Francisco criou 59 dos 124 cardeais.

Magister vai ao fundo na crítica ao acordo, dizendo que enquanto o acordo é secreto as consequências são claras e ainda diz:

1) Os dois bispos chineses que participam do sínodo são indicação do partido comunista da China, sendo que um deles escapou de ser excomungado.

2) Ele traz a opinião de um especialista em China, chamado Jean Chaerbonnier, que avalia duas consequências com o acordo

a) todas a nomeações de bispos supostamente católicos serão feitas pelo partido comunista, no âmbito da tal "Associação Patriótica" e o papa não vai vetar;

b) a Igreja Católica da China que não aceita intervenção do governo chinês terá que ser também clandestina contra o próprio Vaticano.

Leiam os dois textos, se tiverem estômago.

Tá difícil demais.

Rezemos.

Visto em: thyselfolord.blogspot.com