Padre Rodrigo Maria: Quem não concorda com o Papa é desobediente?

 

25.08.2020 -

 

Nota de www.rainhamaria.com.br

Declarou o Padre Thomas Rosica, assessor de imprensa do Vaticano: "Francisco não é conduzido tanto pela Palavra de Deus (Bíblia) ou pela Tradição da Igreja. O Papa Francisco rompe com as tradições católicas quando quer porque ele é livre de apegos desordenados. A nossa Igreja entrou numa nova fase com o advento deste primeiro papa jesuíta, ela é abertamente governada por um indivíduo e não apenas pela autoridade das Escrituras ou mesmo pelos seus próprios ditames da tradição mais as Escrituras".

Declarou o zeloso Arcebispo Marcel Lefebvre:: "O Papa recebeu o Espírito Santo, não para pregar novas verdades, mas para manter a fé de sempre.  Se acontecesse do papa não fosse mais o servo da verdade, ele não seria mais papa. Não digo que ele não o seja mais – notem bem, não me façam dizer o que não disse – mas se acontecesse disso ser verdade, não poderíamos seguir alguém que nos arrastasse ao erro. Isto é evidente.  Não sou eu quem julga o Santo Padre, é a Tradição. Eis porque estamos prontos e submissos para aceitar tudo o que for conforme à nossa fé católica, tal como foi ensinada durante dois mil anos mas recusamos tudo o que lhe é contrário. Já ouvimos a objeção: Então cabe a nós julgarmos a fé católica? Mas não será dever de um católico julgar entre a fé que lhe ensinam hoje e a que foi ensinada e crida durante vinte séculos e que está escrita nos catecismos oficiais. Como foi que agiram os verdadeiros fiéis diante das heresias? Preferiram dar o sangue a trair sua fé. O Santo Padre não pode, de forma alguma, pedir-nos que abandonemos nossa fé, que é algo absolutamente impossível – e a conservação da nossa fé. Pois bem, nós escolhemos não abandonar a nossa fé, porque nela não podemos errar. A Igreja não pode estar errada no que tem ensinado durante dois mil anos, e por esse motivo nos apegamos a essa Tradição que  tem se manifestado de forma admirável e definitiva. Por esta razão, nós escolhemos o que sempre foi ensinado e fechamos nossos ouvidos às novidades destruidoras da Igreja".