A Bíblia e as Ceitas

PERGUNTA: A Bíblia aprova as seitas, ou as condena?

RESPOSTA: Condena! Já no Antigo Testamento ( Num 14,1-38 0
lemos como Moisés tinha enviado 12 príncipes (um de cada tribo) para explorar a Terra Prometida. Dez deles, depois de terem voltado, tinham feito murmurar todo o povo contra Moisés e Aarão, dizendo: Escolhamos um (outro) chefe e voltemos para o Egito. Por cas-tigo, os dez exploradores revolta-dos morreram feridos por uma pra-ga, diante do Senhor, e todos os adultos Israelitas, (acima de 20 anos), “deixaram seus cadáveres apodrecer no deserto”. Somente os dois ex-ploradores fiéis a Moisés, Josué e Caleb, entraram na Terra Prometida.
Semelhante castigo infligiu Deus a Coré, Datan e Abirão e seus 250 sectários, revoltados contra a auto-ridade de Moisés e Aarão. Os três foram engolidos pela terra, que se abriu na vista de todo, e os demais foram devorados pelo fogo caído do céu ( Num 16,1-35).
Para o povo da Nova aliança previu Deus o mesmo regime de um só governo, pela profecia de Daniel (Dan 2, 44): “No tempo desses reis (do império Romano), o Deus do céu suscitará um reino que jamais será destruído … e subsistirá para sempre”. Trata-se da Igreja Católica, confiada por Jesus a Pedro, e governada até hoje por seus sucessores, os Papas.
Em todos os livros Sagrados não encontraremos uma só frase favorável à divisão deste “Reino dos Céus”, da “Mi-nha Igreja” (de Cristo), em seitas autônomas! Pelo contrário, lemos no evangelho de Jo 11,51-52 o oráculo divino: “Jesus devia morrer pela nação, mas também para que fossem reconduzidos à unidade os filhos de Deus dispersos”. Lamentavelmente, as seitas promovem o contrário: a dispersão!

Vejamos ainda outras passagens bíblicas do Novo Testamento sobre as seitas:
(At 20,28-31): Advertência na despedida de S. Paulo: “Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho, sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastorear a Igreja de Deus, que ele adquiriu com o Seu próprio sangue. Sei que depois de minha par-tida se introduzirão entre vós lobos cruéis, que não pouparão o rebanho. Mesmo dentre vós homens que hão de proferir doutrinas perversas, com o intento de arrebatarem após si os discípulos. Por isso, vigiai!”
( II Pd 2,1s ): “Assim como houve entre o povo ( de Israel) falsos profetas, assim haverá entre vós falsos dou-tores, que introduzirão disfarçada-mente seitas perniciosas. Eles, rene-gando assim o Senhor que os resgatou, atrairão sobre si uma ruína repentina. Muitos os seguirão nas sua desordens e serão deste modo a causa de o caminho da verdade ser caluniado. Movi-dos por cobiça, eles vos hão de explorar por palavras cheias de astúcia…”
(Gal 1, 7-9): “De fato, não há dois (Evangelhos): há apenas pessoas que semeiam a confusão entre vós e querem perturbar o Evangelho de Cristo. Mas, ainda que alguém, nós ou um anjo baixado do céu, vos anuncias-se um evangelho diferente do que vos temos anunciado, que ele seja anátema”. (maldito .
(Rom 16, 17-18): “Rogo-vos, irmãos, que desconfieis daqueles que causam divisões e escândalos, apartando-se da doutrina que recebeste. Evitai-vos! Esses tais não ser-vem a Cristo nosso Senhor, mas ao pró-prio ventre. E com palavras adocicadas e linguagem lisonjeira enganam os corações simples”.
(Tt 3,10-11): “O homem que assim fomenta divisões, depois de advertido uma primeira e uma segunda vez, evita-o, visto que esse tal é um perverso que perseverando no seu pecado, se condena a si próprio”.
(II Tim 4,3-6):
“Virá tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação. Levados pelas próprias paixões e pelo prurido de escutar novidades, ajuntarão mestres para si. Apartarão os ouvidos da verdade e se atirarão às fábulas. Tu, porém, (como legítimo bispo da Igreja, por mim ordenado), sê prudente em tudo, paciente nos sofrimentos, cumpre a missão do pregador do Evangelho, consagra-te ao teu ministério”.
Tamanha clareza bíblica dispensa comentários!
Observação:
Apesar de tão clara condenação de seitas, pela Bíblia, a Igreja Católica ensina que também os pro-testantes, muçulmanos e até pagãos (sobretudo nascidos nestas reli-giões) podem se salvar-se, seguindo a reta consciência, procuram conhecer o Deus verdadeiro e se esforçam em cum-prir a Sua Vontade e Lhe agradar.
Por outro lado há muitos católicos, que se gabam de seu batismo e casamento na Igreja, mas vivem afasta-dos da prática dos Mandamentos e dos Sacramentos. Estes vivem em gravíssimo perigo de se perderem eternamente!