Comissão de Direitos Humanos aprova projeto que restaura liberdade para homossexuais buscarem ajuda psicológica

 

Julio Severo
A Comissão de Direitos Humanos e Minorias aprovou, nesta terça-feira (18), o projeto (PDC 234/11) que protege psicólogos de serem punidos por tratarem de pessoas que por vontade própria buscam apoio para abandonar as práticas homossexuais. O projeto, de autoria do deputado João Campos (PSDB-GO), foi aprovado em reunião tranquila.
O projeto suspende artigos da Resolução 1/99 do Conselho Federal de Psicologia que intimida e pune psicólogos. Um dos artigos ressalta que os psicólogos não podem colaborar com serviços que proponham tratamento para o abandono das práticas homossexuais. Outro artigo proíbe os psicólogos de falar publicamente que a homossexualidade é uma desordem psíquica. O relator, deputado Anderson Ferreira (PR-PE), votou pela aprovação do projeto.
O relator argumentou que as resoluções do Conselho de Psicologia estão tolhendo o direito do psicólogo de exercer sua profissão, e também o direito do paciente de buscar ajuda ou orientação. “O Conselho de Psicologia teve, por meio desses dois decretos, essa arbitrariedade. Por isso que o nosso parecer foi a favor do projeto, a favor de sustar essas duas resoluções do Conselho de Psicologia.”
O relator afirmou que já existe entendimento no Supremo Tribunal Federal de que toda iniciativa que restringe o exercício profissional é inconstitucional.
O projeto ainda tem que ser votado nas comissões de Seguridade Social e Família e de Constituição e Justiça e de Cidadania antes de ir a Plenário.

Militantes e aliados se queixam

Quem não gostou da aprovação foi Maria do Rosário, ministra da Secretária Especial de Direitos Humanos da Presidência da República. Ela criticou o projeto, dizendo: “Nós vamos dialogar com as bancadas e com os presidentes [das comissões], procurando que todos os brasileiros sejam respeitados, respeitadas. E afirmando que esse projeto não respeita os cidadãos brasileiros que são homossexuais. E é uma missão da área de direitos humanos garantir a todos os brasileiros e brasileiras os direitos iguais.”
Por homossexual, Rosário só se refere aos supremacistas gays, que exigem que nenhum homossexual comum tenha o direito e a liberdade de buscar ajuda. Em vez de se colocar do lado do homossexual comum, Rosário defende unicamente os supremacistas gays e suas exigências.
Ao defender o desrespeito ao homossexual comum e à sua liberdade de buscar ajuda, Rosário viola a razão, o bom senso e princípios democráticos que ela alega sustentar.
No entanto, ela viola muito mais. Em abril deste ano, depois que Rosário e outros ministros se juntaram à mídia esquerdista para atacar Marco Feliciano, a presidente Dilma Rousseff ordenou que todos eles parassem de se envolver com o caso Feliciano, a fim de não colocar risco seu governo e sua reeleição presidencial em 2014.
Aparentemente, a irracionalidade ideológica de Rosário está falando mais alto do que sua fidelidade às ordens de sua patroa.

Nenhum louvor de Clodovil e de homossexuais oprimidos

Nem mesmo um homossexual inteligente como Clodovil conseguiu vencer a irracionalidade da militante Rosário, que se manteve dura como pedra quando Clodovil explicou (veja este vídeo: http://youtu.be/F9Gk51EvGko), anos atrás, o valor da família.
Tal dureza e irracionalidade, porém, não impediram que um membro da bancada evangélica fosse autor de uma moção de louvor a Rosário.
Clodovil: um homossexual que não agradava a Rosário e os supremacistas gays
Sim, ela tem realmente recebido louvores — de todos os opressores que exigem que o homossexual comum não tenha o direito de buscar ajuda. Ela tem também recebido louvores deles por ter se oposto à defesa pró-família de Clodovil.
Mas dos oprimidos, ela não está ganhando elogio algum.
E se Clodovil estivesse vivo, ela não ganharia nenhum louvor dele. Clodovil era o único brasileiro que sabia lidar cara a cara com os supremacistas gays. Ele denunciava Marta Suplicy, considerada a rainha do movimento gay, por ver nela apenas uma oportunista — não muito diferente de Rosário.
Parabéns ao Dep. João Campos que, com seu projeto, se coloca ao lado dos oprimidos, não dos opressores.