Agora assassinos de bebês têm sua própria “igreja”

 

Exclusivo: Marisa Martin mostra a “arte do mal” em detalhes desconfortantes

Marisa Martin
O que aconteceu com aquela boa “moça” socialmente consciente que nos incentivou a “comer um feto gay para Jesus”? Imagino que ela era um dos revoltosos desagradáveis invocando seu mestre na casa legislativa do Texas este mês depois que as coisas não correram como eles queriam pela primeira vez em 40 anos.
Coma um feto gay para Jesus
“Salve Satã” é um dos slogans menos provocadores utilizados pela Igreja da Eutanásia ao trabalhar sua visão de salvação para este planeta.
E não. Não é piada. A Igreja da Eutanásia, dedicada à morte, à demência e à perversidade, realmente existe.
A “igreja” é pequena, antinatalista, anarquista, coletiva e vagamente relacionada à arte sob a ampla definição do dadaísmo. Na verdade, ela é a vida e os desvarios do artista plástico Chris Korda, residente em Boston, e de seus amigos, aprimorada e dignificada pelo seu status de organização sem fins lucrativos. Seu website alega que eles são “dedicados a restaurar o equilíbrio entre os seres humanos e o restante das espécies da Terra”, mas eles claramente preferem o ”restante das espécies” à humanidade.
“Antinatalismo” foi uma palavra inventada que soa melhor que aborto ou morte, não que Korda e seus seguidores tenham algum problema com qualquer dessas atividades. Seu único mandamento é “Não procriarás”. Os quatro pilares da Igreja da Eutanásia são: o suicídio, o aborto, a sodomia e o canibalismo, e seus ritos e missões declaradas são igualmente grotescos.
Para se manter alinhado ao tema artificial de “igreja”, Korda se denomina “Reverendo Korda”, embora um dos seus dogmas seja a extrema hostilidade à religiões. O ódio à sociedade e aos valores geralmente se dissipa com a adolescência, mas o “Reverendo” Korda manteve os motores aquecidos em sua campanha de aniquilar a humanidade (voluntariamente, é claro) desde 1992.
Korda e seu fieis amantes da morte são irredutíveis na sua defesa das mais variadas formas de extinção humana, mas extremamente flexíveis… em questões de gênero. Korda é transexual, aparecendo ora homem, ora mulher, ora em alguma variante, o que posa um problema para os escritores: e quanto aos pronomes? Vêm à mente os pronomes pessoais “ele” ou “ela”. Mas considerando que Korda tem um ódio especial à raça humana, é tentador honrá-lo com o pronome “isso” como a única possibilidade não humana.
Em conformidade com a não procriação, a Igreja da Eutanásia promove toda e qualquer variação de sodomia, dispondo de imagens, textos e filmes. O site está cheio de pornografia gay, exaltada como o ato sexual seguro (não procriador). Pessoalmente, tenho profunda gratidão por Korda e outras pessoas envolvidas nessa produção em não criar outros à sua própria imagem e semelhança. Obrigada.
O dadaísmo começou como uma reação contra a guerra e outras más tendências humanas há quase um século. O movimento rejeitava a sanidade, a razão, as crenças religiosas e a democracia como obstáculos e abraçava o caos, a intuição e o absurdo como uma manifestação dos tempos. Eles utilizavam a irracionalidade voltada para si nas artes e na literatura como um meio de salvar a humanidade ou simplesmente acelerá-la a caminho do seu fim, ponto que eles têm em comum com a Igreja da Eutanásia.
O dadaísmo contemporâneo é difícil de definir, mas geralmente cai no lado esquerdista, antissocial, antirreligioso e anarquista. Os detalhes ficam a critério de cada um, mas a experimentação e a insatisfação permeiam o movimento, que evita definições e limites e sempre se opõe a forças em qualquer direção. O dadaísmo é “tudo e nada”, uma grande e vazia tabula rasa para projeções pessoais contra as convenções sociais. Isso pressupõe que qualquer dadaísta é superior à sociedade da qual faz parte, e, portanto, está qualificado para atuar como crítico. O mantra original de Obama, “change” (mudança) é quintessencialmente dadaísta, uma vez que implica uma mudança contínua e não definida e um desejo constante de renovação como um agente benéfico, sem mais perguntas.
A perversão é literalmente uma forma de arte para a Igreja da Eutanásia, e eles se dão o direito de praticar quaisquer atos antinaturais que suas mente são capazes de conceber dentro dos limites legais. Mas fico pensando como eles conseguiram convencer a receita federal americana da sua validade educacional. É verdade que Korda e outros membros são radicalmente ambientalistas, o que hoje em dia garante a qualquer um status tributário diferenciado. Em 1997, eles lançaram uma campanha chamada “Unabomber para Presidente” [Unabomber é o apelido do terrorista doméstico americano Theodore Kaczynski], com toda uma aparente seriedade.
Politicamente, a Igreja da Eutanásia caminha em paralelo com Al Gore, que lucra com seus esforços de controlar os elementos químicos (os créditos de carbono, dos quais ele fica com os créditos e com seu dinheiro). O que levanta a pergunta: Será que parte desses tufos de dinheiro que vão para Al Gore escorre para a Igreja da Eutanásia?
Essas pessoas expandiram enormemente meu conceito sobre o alcance da ilusão e da infâmia. Nas suas declarações e no seu website, esperava encontrar humor, ironia, esperança ou sanidade, mas não encontrei nada nem próximo disso. Eles falam tão sério quanto uma epidemia de ebola, o que sem dúvida é algo que eles gostariam de ver mais no futuro, já que pode eliminar milhões de pessoas.
Chris Korda ostentando um slogan comum de sua “igreja” (“Salve o planeta, mate-se”).
Korda era apenas um menino quando o Príncipe Philip da Grã-Bretanha revelou seu desejo de reencarnar como um “vírus assassino” que reduzisse a população mundial pela metade, então ele certamente teve seus mentores. Suponho que isso iria aumentar a riqueza e o poder do restante dos sangues azuis, mas se fosse eles, não deixaria Phillip a sós com o novo bebê real.
O livro de Nevada Kerr, “Abortion as a Sacred Rite” (Aborto como um Ritual Sagrado) está, junto com “Mein Kampf” de Hitler, na lista das obras de literatura mais odiosas da humanidade. E ainda mais que o livro de Hitler, que pelo menos tenta racionalizar suas ambições genocidas culpando os comunistas e os judeus por tudo, Kerr revela os impulsos mais sombrios da humanidade sem quaisquer justificativas; um manifesto da sociopatia, do desprezo e da completa ingratidão pela vida. Se há uma arte do mal, esse livro é considerado uma obra prima.
Xamãs, parteiras da morte e outros “abortistas sagrados” realizam o “rito sagrado” para o bem maior da família e do planeta, de acordo com Kerr. Abortistas na forma de “deusas da morte” são vitimadas pelos cristãos em uma “caça às bruxas”. Abortistas (anciãs, Medusas, bruxas, Erínias) são as “deusas incarnadas que possuem poder soberano sobre a vida e a morte”. Isso explica o choro e o ranger de dentes no Texas quando não conferiram às loucas “mocreias” (nas palavras deles, não minhas) a soberania sobre a vida e a morte.
Crianças mutiladas são necessárias, mas não vítimas do mundo, de acordo com Kerr.
“Quando ela decide que o destino dos seus filhos é a morte, que seja!” Kerr declara. “Ela piedosamente lhes rouba o fôlego, e sua palavra é Lei!”
Imagino que seja isso que todo serial killer diz antes de cortar a garganta de alguém ou estuprar um bebê. Seria uma “mocreia soberana” a próxima vítima? Fico imaginando como eles reconciliam isso com sua patente monomania e seu narcisismo. No passado, tais mulheres seriam trancadas em um hospício se sobrevivessem tanto tempo; e embora eu deteste dizer isso, Kerr faz os julgamentos por bruxaria em Salem parecerem razoáveis.
Lutaremos contra a “impotente moralidade cristã”, jura Kerr, e isso obviamente é o motivo pelo qual o movimento foi criado. Apropriando-se da terminologia cristã por não conseguirem imaginar nada interessante ou poderoso: “sacramentos”, “sagrado” e “sacrifício” iluminam sua débil espiritualidade do desejo e da conveniência.
A feminista francesa Ginette Paris repinta o aborto como a transformação de “um evento difícil, mas necessário, em um movimento sagrado de sacrifício por um bem maior”. Hitler fez a mesma coisa pelos alemães: Livre-se dos judeus e vai ficar tudo bem. Pol Pot erradicou a burguesia e Mao erradicou a classe letrada. Milhões de pessoas foram sacrificadas pelo “bem maior”, e Kerr, junto com a Igreja da Eutanásia, ainda estão na estrada do genocídio.
“Louvem em voz alta o vitorioso destruidor das crianças indesejadas e desnecessárias!” canta Nevada Kerr, em um hino digno do próprio Mengele.
Isso lhes garantiu isenções fiscais em duas categorias: uma para organizações sem fins lucrativos e outra para fins religiosos, científicos, educacionais, etc.; enquanto, por outro lado, as organizações pró-vida sofrem perseguição das autoridades da receita federal americana. Escolha o seu lado: O governo já escolheu: o dos completos retardados.
Os cristãos que lutam seriamente contra o aborto podem se deparar com ativistas da Igreja da Eutanásia que gritam obscenidades, provocam e geralmente se rebaixam na esperança de calar de uma vez por todas os ativistas pró-vida. Seu ódio aberto à humanidade dá uma dica das forças por trás do movimento pró-aborto e explica como alguém como Gosnell continuou sua prática por tanto tempo; ele teve quem o apoiasse.
O canibalismo é descrito em detalhes chocantes em um texto de Bob Arson: “Tratando a Carcaça Humana para o Consumo” (“Butchering the Human Carcass for Human Consumption”). Com requintes de perversão dignos de Hannibal Lecter, Arson dá dicas alegremente, como se fosse a própria Ana Maria Braga. Ele aconselha pegar uma pessoa “jovem, mas madura” de bom tamanho e garantir que o “animal” não tenha se alimentado por 48 horas antes do abate. Isso é apresentado séria e diretamente.
O leitor médio são irá procurar desesperadamente pela salvação da ironia ou da arte, na esperança de que essas pessoas não possam estar falando sério… mas não irão encontrá-la. A descrição de Arson é mais pornográfica, em um sentido mais amplo, que qualquer coisa que já encontrei. A receita federal americana concorda que essa informação é educacionalmente edificante. Será que eles poderiam nos contar como ela seria utilizada?
Seria preciso mais espaço do que tenho para apontar as inúmeras inconsistências nas declarações e defesas de Korda, mas isso seria facilmente desviado sob o rótulo do dadaísmo, que é sempre convenientemente irracional. Korda e seus seguidores invocam milhares de juízos e valores, criando toda uma crença, ao mesmo tempo em que atacam a religião como inútil. Ele não faz qualquer tentativa de justificar a sua própria, mas a verdadeira Igreja é o seu claro e lógico inimigo.
Hugo Ball, criador do manifesto dadaísta, explica: “Para nós, a arte não é um fim em si, mas uma oportunidade para a verdadeira percepção e para a crítica dos tempos em que vivemos”.
Korda e a Igreja da Eutanásia caíram muito abaixo da linha de desrespeito que traçam para os outros e não apresentam nenhum argumento, trabalho artístico ou performance em qualquer meio midiático que apresente de maneira convincente sua missão. Isso é bom, porque odeio ver meninos/meninas/objetos de má índole receberem qualquer atenção séria e não merecida.
Korda já ganhou mais atenção da mídia que merecia. No fim das contas, a versão de “vida” de Korda funciona como relações públicas para sua missão. É difícil imaginar algo mais degradante, inútil e feio que suas investidas no vale da morte para construir lá um império filosófico. Se Korda concretizasse o fruto do seu trabalho e a humanidade desaparecesse, é bastante válido dizer que um pedaço de mofo viveria uma vida mais digna que a sua. Mas diferente dos fungos, está no seu poder, como ser humano, mudar isso.
Os pensamentos de Carl Jung sobre o início do movimento dadaísta podem ser breves, mas poderiam descrever com precisão a Igreja da Eutanásia e seus apóstolos: “É idiota demais para ser esquizofrênico”.