Solange Fernandes, que dormia com o marido no momento em que as ondas atingiram seu ponto comercial, na Praia do Maceió, não acredita no que aconteceu. “Estou em estado de choque. Ainda não consegui chorar”. Com a ajuda de amigos, ela tentava, na manhã de ontem, recuperar objetos que foram levados pelas ondas. Além de uma geladeira, a comerciante perdeu roupas, todas as bebidas e utensílios. Para Pedro Assis da Nóbrega, proprietário de um quiosque na praia de Jacumã, o dia foi para contabilizar as perdas. “Minha barraca teve a frente destruída. Aliás, das barracas que funcionam aqui, só uma ficou inteira. Tenho um prejuízo de R$ 20 mil para recuperar”, disse.
A intenção de reconstruir as barracas na areia, porém, não poderá ser colocada em prática. A superintendente do Patrimônio da União, Daniela Bandeira, informou que todos os comerciantes terão que sair do local. “O que ficou previsto é um reordenamento. Isso significa que foi discutido junto ao comitê que existe o entendimento local de que alguns equipamentos são necessários, mas de forma legal. O projeto que está sendo elaborado pelo município deve trazer uma proposta com destino para estes equipamentos”, declarou.
Fonte:Portal Correio noticias