Mais uma vítima da perseguição de Francisco aos conservadores da Igreja: O Bispo Dom Mario Oliveri

22.10.2014 -

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Após um libelo anônimo de “fiéis e padres” da diocese de Albenga-Imperia, o papa enviou o núncio apostólico na Itália (ao local), Dom Adriano Bernardini. Após essa visita, o papa decidiu nomear um “bispo auxiliar”, oficialmente para auxiliar Dom Oliveri, na realidade, para ocupar seu lugar.

Portanto os dias de Dom Oliveri em Albenga estão contados. Para dizer a verdade, isso não é infelizmente uma surpresa. Meus leitores já conhecem Dom Oliveri, que acolheu de braços abertos a nova comunidade dos Beneditinos da Imaculada, em Villatalla, e os Franciscanos da Imaculada… Eu tinha assinalado a missa de São Pio V que ele celebrara em 26 de outubro de 2008, ao longo da qual sete irmãs franciscanas da Imaculada fizeram seus votos solenes. Dom Oliveri já tinha então celebrado a missa de São Pio V entre os Franciscanos da Imaculada instalados em sua diocese, e entre os Beneditinos da Imaculada, e todos os dias 11 de julho ele ia celebrar uma missa pontifical na solenidade de São Bento na igreja paroquial de Villatalla. Ele tinha sido o primeiro bispo italiano a celebrar a missa segundo a “forma extraordinária” em sua catedral após o motu proprio de Bento XVI, e em 1º de janeiro de 2012 ele admoestou publicamente seus padres que demonstravam má vontade em aplicar o motu proprio...

Na vigília de Natal de 2013, o comissário Volpi fechara os três conventos dos Franciscanos da Imaculada instalados na diocese de Albenga-Imperia.

Supomos sem dificuldade que Dom Oliveri esteja na lista negra dos bispos que ousaram acolher alguns Franciscanos da Imaculada “fugitivos”. Como por acaso, uma das acusações do libelo corajosamente anônimo que o denuncia é de ter dado asilo a alguns seminaristas expulsos de seus seminários… em seu próprio seminário, que é evidentemente “ultra-tradicionalista” e “anacrônico” – como o de Ciudad del Este. Dom Oliveri também é culpado de ter aberto uma nova escola católica, um “polo educativo diocesano” adjacente ao novo centro das obras paroquiais, que ele inaugurou recentemente perto de sua catedral. Para quê fazer isso? Para oferecer o ensino cristão cujas crianças necessitam, respondeu ele. Resposta errada. Todo mundo sabe que a escola católica serve para ensinar a abertura aos outros e o viver juntos.

Acusam-no também de acolher qualquer um em sua diocese. Não somente os perigosos integristas beneditinos ou franciscanos, mas também padres ou religiosos que tiveram diferentes problemas.

Vê-se aqui que a misericórdia de Francisco é uma marca registrada e que somente ele tem o direito de dizer “quem sou eu para julgar”.

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Pois esse princípio não deve ser aplicado em uma linha tradicional.

Por outro lado, o papa é o papa para julgar e para condenar um bispo que prossegue tranquilamente, pacificamente, seu apostolado católico na via da tradição.

Fonte: Yves Daoudal / Tradução: Dominus Est - http://catolicosribeiraopreto.com

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Nota de www.rainhamaria.com.br

Por Dilson Kutscher

COMO EU JÁ DISSE...

Chegou a hora do "martirio da Igreja", isto me lembra do grande Santo Atanásio, que por defender a sã doutrina, foi condenado como perturbador da comunhão eclesial! Hoje, depois que a Igreja canonizou Santo Atanásio como ínclito defensor da Fé e da Tradiçãofica fácil dizer que estavam certos aqueles poucos que ficaram ao lado do Santo e foram expulsos das igrejas oficiais, sendo obrigados a se reunirem nos desertos debaixo de sol e chuva, mas conservando a fé intacta e respondendo aos hereges: vocês têm os templos, nós temos a Fé! (Cfr. São Basílio, ep. 242, apud Cardeal Newman – Arians of the Fourth Century, apêndice V).

Disse Santo Atanásio:

"Não devemos perder de vista a Tradição, a Doutrina e a Fé da Igreja Católica, tal como o Senhor ensinou, tal como os Apóstolos pregaram e os Santos Padres transmitiram. De fato, a Tradição constitui o alicerce da Igreja, e todo aquele que dela se afasta deixa de ser Cristão e não merece mais usar este nome. Mesmo que os católicos fiéis à Tradição estejam reduzidos a um punhado, são eles que são a verdadeira Igreja de Jesus Cristo.”

O FIM DOS TEMPOS SERÁ O TEMPO DOS "ATANÁSIOS".

QUE HÃO DE DEFENDER AS TRADIÇÕES DA IGREJA E ZELAR PELA CASA DE DEUS.

QUE COMBATERÃO PELA HONRA E GLÓRIA DO DEUS ALTISSIMO...

COMBATERÃO A APOSTASIA, A FUMAÇA DE SATANÁS DENTRO DA IGREJA.

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Declarou o Arcebispo  francês Marcel Lefebvre

Em Homilia proferida em Lille, em 29 de agosto de 1976.

"Não somos contra ninguém. Não somos destacamentos. Não desejamos mal a ninguém. Queremos somente que nos deixem professar nossa fé em Nosso Senhor Jesus Cristo. E por causa disso nos expulsam de nossas igrejas, expulsam esses pobres padres que dizem a missa tradicional pela qual todos os nossos santos e nossas santas foram santificados: Santa Joana d’Arc, o Santo Cura d’Ars, Santa Teresa do Menino Jesus.

E é por isso que não estamos no cisma, somos os continuadores da Igreja católica. São aqueles que fazem as novidades que estão no cisma. Nós continuamos a Tradição, e é por isso que devemos confiar, não devemos nos desesperar mesmo diante da situação atual, devemos manter, manter nossa fé, manter nossos sacramentos,apoiados sobre vinte séculos de tradição, apoiados sobre vinte séculos de santidade da Igreja, de fé da Igreja.

Alguns jornalistas me perguntaram por vezes: “Monsenhor, o senhor se sente isolado?”. “De modo algum, de modo algum, não me sinto isolado, estou com vinte séculos de Igreja, e estou com todos os santos do céu!”

A verdade e o erro não estão em pé de igualdade. Isso seria colocar Deus e o diabo em pé de igualdade, visto que o diabo é o pai da mentira, o pai do erro.

Se acontecesse do papa não fosse mais o servo da verdade, ele não seria mais papa. Não digo que ele não o seja mais – notem bem, não me façam dizer o que não disse – mas se acontecesse disso ser verdade, não poderíamos seguir alguém que nos arrastasse ao erro. Isto é evidente.

Dizem-nos: “Vocês julgam o papa”. Mas onde está o critério da verdade? Dom Benelli jogou na minha cara: “Não é o senhor que faz a verdade”. Claro, não sou eu que faço a verdade, mas também não é o papa. A Verdade é Nosso Senhor Jesus Cristo, portanto devemos nos reportar ao que Nosso Senhor Jesus Cristo nos ensinou, ao que os Padres da Igreja e toda a Igreja nos ensinou, para saber onde está a verdade.

Não sou eu quem julga o Santo Padre, é a Tradição. Uma criança de cinco anos, com seu catecismo, pode muito bem responder para o seu bispo. Se seu bispo viesse lhe dizer: “Nosso Senhor não está presente na Santa Eucaristia. Sou eu que sou a testemunha da verdade e te digo que Nosso Senhor não está presente na Santa Eucaristia”. Pois bem! essa criança, apesar de seus cinco anos, tem seu catecismo. Ela responde: “Mas, o meu catecismo diz o contrário”. Quem tem razão? O bispo ou o catecismo"? (fim)