Seca histórica: Vazão do Piracicaba fica abaixo dos 5 mil litros por segundo e bate recorde

20.11.2014 -  O Rio Piracicaba registrou novo recorde de baixa vazão nesta quinta-feira (20). O nível do manancial que corta Piracicaba (SP) chegou a 4,93 mil litros de água por segundo às 9h40, conforme dados do sistema de medição do Consórcio das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ). O volume no horário foi 94,21% inferior à média histórica para novembro é o pior registrado nos últimos 30 anos pelo Departamento de Água e Energia Elétrica de São Paulo (Daee).

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O recorde de baixa do rio havia sido quebrado pela última vez em 13 de outubro deste ano, quando passavam pelo Piracicaba 5,40 mil litros de água por segundo. O valor no dia era 92% inferior à media histórica para o mesmo mês (75,20 mil litros de água por segundo).

A vazão desta quinta-feira também é muito inferior em comparação às observadas no mesmo dia do ano passado. Em 20 de novembro de 2013, também às 9h40, o Rio Piracicaba tinha 70 mil metros cúbicos por segundo. O volume mínimo de água naquele dia foi de 35 mil metros cúbicos por segundo, por volta das 0h. A menor vazão registrada em todo mês de novembro do ano passado foi de 27,56 mil litros.

O ambientalista Ricardo Schmidt afirma que o Rio Piracicaba já vem sofrendo um processo de degradação por causa da estiagem desde 2013. “É triste olhar para ele e ver a modificação da paisagem de seu leito, com pedras aparentes”.

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Ele explica que esse cenário de extremos, com períodos de baixa vazão, como a registrada hoje, e outros de aumento do volume de água com chuvas intensas, provoca graves desequilíbrios. Entre eles, a erosão das margens,com prejuízos à mata ciliar e à flora, além da mortandade de peixes, de micro-organismos e de animais que vivem no entorno.

O ambientalista lembra ainda que a situação atual é resultado da falta de preparo de órgãos gestores responsáveis e de toda a sociedade. “Deveríamos debater a questão de forma mais intensa com quem toma as decisões. A tendência, infelizmente, é a de que a curto ou médio prazo, a condição do rio ainda piore”, avaliou.

Fonte: G1

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Nota de www.rainhamaria.com.br

 

Por Dilson Kutscher

A maior seca acontece no coração dos homens e reflete nas fontes de água da Terra.

 

Diz na Sagrada Escritura:

"Clamo a vós, Senhor, porque o fogo devorou a erva do deserto, a chama queimou todas as árvores do campo; os próprios animais selvagens suspiram por vós, porque as correntes das águas secaram, e o fogo devorou a erva do deserto". (Joel 1, 19-20)

"Muito tempo guardei o silêncio, permaneci mudo e me contive. Mas agora grito, como mulher nas dores do parto; minha respiração se precipita.
Vou devastar montanhas e colinas, secar toda a vegetação, transformar os cursos de água em terras áridas, e fazer secar os tanques". (Isaias 42)

"Haverá algum homem sábio que possa compreender essas coisas? A quem as revelou o Senhor a fim de que as explique? Por que perdeu-se essa terra, queimada como o deserto, por onde ninguém mais passa"? (Jeremias 9, 11)

"O quarto derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe dado queimar os homens com o fogo.  E os homens foram queimados por grande calor, e amaldiçoaram o nome de Deus, que pode desencadear esses flagelos; e não quiseram arrepender-se e dar-lhe glória". (Apocalipse 16, 8 -9)

"Quando abriu o terceiro selo, ouvi o terceiro animal clamar: Vem! E vi aparecer um cavalo preto. Seu cavaleiro tinha uma balança na mão. Ouvi então como que uma voz clamar no meio dos quatro Animais: Uma medida de trigo por um denário, e três medidas de cevada por um denário; mas não danifiques o azeite e o vinho!" (Apocalipse 6, 5-6)

"Estava grávida e gritava de dores, sentindo as angústias de dar à luz". (Apocalipse 12, 2)