A revolução na Igreja continua: Francisco confirma oficialmente a heresia da inexistência do inferno

14.04.2015 - Vinte e oito dias depois de proclamar urbi et orbi a inexistência do inferno e a mortalidade da alma e, de uma penada, destruir pela raiz o  dogma católico e com ele a fé da Igreja - tudo isso, é claro, se fosse realmente o papa, o que sabemos não ser o caso, Graças a Deus! -, o antipapa peronista finalmente quebra o silêncio que envolvia a sua declaração, confirmando-a e justificando-a por meio da bula pseudoapostólica Misericordiae Vultus.

Nela a grande heresia bergogliana é explicitada em pormenor, com toda pompa e circunstância; é proclamado um deus sumamente bonzinho, pura fofura, que, por definição, é incapaz de punir, só perdoa. Nem é preciso dizer que nela não se faz a mínima menção ao inferno e ao purgatório, por inexistentes.

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Um deus burrinho, que demorou dois mil anos para finalmente conseguir passar a mensagem da sua "misericórdia" via Jorge Bergoglio e se livrar do criptolefebvrismo farisaico dos padres da Igreja, dos doutores, dos Concílios e dos papas anteriores. Um deus mentiroso, que havia prometido a assistência ininterrupta do Espírito Santo para que as portas do inferno (ele de novo!) não prevalecessem. Era tudo mentira!

Pois não há nenhum espaço para o inferno nessa teologia adocicada e efeminada. Um deus que não castiga não pode ter criado o inferno, que é justamente um lugar de punição eterna do pecado.

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Sinal claro disso é a sutil distorção do Salmo 30, 5: A ira de Deus dura só um instante, a sua misericórdia dura toda a eternidade, tal como citado na bula. Na verdade, o Salmo não fala nem de eternidade, nem de misericórdia, nem na Vulgata, nem na Bíblia de Jerusalém. Na Vulgata: Quoniam ira in indignatione ejus; & vita in voluntate ejus (lit: "pois a ira está na Sua indignação, e a vida, na Sua vontade"). Na Bíblia de Jerusalém: "Sua ira dura um momento, seu favor a vida inteira". É dupla a maldade: insinua uma deturpação antimisericordiosa na Vulgata (os fariseus criptolefebvrianos dos últimos 2 mil anos) e insinua uma negação da eternidade (marca do inferno) ali onde ela não está: o texto bíblico refere-se ao perdão do pecador arrependido, e está tão longe de negar o inferno, que se refere explicitamente a ele no versículo anterior. Para justificar uma heresia, nada melhor que uma falsa citação bíblica. Vemos que o bispo Macedo está fazendo escola no Vaticano!

É claro que ensinar tal doutrina equivale a enfiar um elefante numa loja de cristais. Os problemas doutrinais criados pela teologia do deus bonzinho e cor-de-rosa são infinitos.

Por exemplo, postulando tal divindade, a existência do mal no mundo fica sem explicação. Se Deus é pura misericórdia, porque criar um mundo em que o mal não só existe, mas impera? Ou seja, para defender a teologia bilderbergogliana, o preço a pagar é a negação do mundo em que vivemos. O que é gravíssimo, pois uma das marcas da divindade da doutrina cristã é justamente a luz que dela emana para nos orientar nas grandes questões da existência. Tudo isso se perde no bilderbergoglismo.

E por que a morte? A Igreja sempre relacionou a morte ao castigo pelo pecado de Adão. Num mundo em que Deus não castiga, que sentido tem a morte?

E nesse universo cor-de-rosa, que lugar haveria para a Cruz? Para a horrenda violência da Cruz, marca e termômetro da presença dominadora do mal no mundo?

Nenhum, claro.

E o pecado original? Esse foi posto para escanteio faz tempo.

Esse deus fofinho nada tem que ver com Nosso Senhor Jesus Cristo. Nada.

Fonte: www.christeeleyson.com

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Para completar o artigo acima leia...

Francisco aos novos cardeais: A Igreja não condena ninguém para sempre (equivale a dizer que o castigo de Deus não é eterno. Como fica o inferno?)