O marketing da Igreja funcionou durante séculos. Mudá-lo (para pior) foi um erro trágico. Palavras de especialista.

20.04.2015 -

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Por Messa in Latino | Tradução: Alexandre Oliveira – Fratres in Unum.com

Fiéis em fuga? O “príncipe” do marketing brasileiro (Alex Periscinoto) explicou aos bispos o valor da tradição (IlTimone) e analisou este fato à luz dos modernos conceitos de marketing: os sinos, a cruz, a torre do sino, as procissões, a orientação do sacerdote, a batina e o latim eram excelentes ferramentas para o reconhecimento, a lealdade, a “propaganda fide“, e, assim, para a manutenção dela.

Contratado pela CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – para estudar as causas do abandono da prática religiosa e para sugerir quais seriam os remédios, o especialista em comunicação corporativa, em seu relatório, deixou os prelados de boca aberta. E não pelo fato de terem gostado das conclusões.

“Vocês já tinham um sistema perfeito de marketing.” Ao mudá-lo, ao remover o latim, ao abandonar a batina, ao fazer igrejas semelhantes em edifícios civis – disse Periscinoto aos bispos – pensavam estar agradando aos fiéis, mas tudo isso foi um erro gigantesco. Mudar a liturgia foi um desastre”, acrescentou. Ele admitiu não falar como um teólogo, mas como especialista em marketing.

Queridos bispos inflamados pelo espírito do Concílio, o que vocês têm a dizer agora? Para cada causa, há um efeito correspondente. E se o efeito era perder fiéis…

Claro: o discurso gira em torno da ideia de imagem, e não em torno da fé. Assim, ninguém se escandalize. Mas não podemos negar que muito da liturgia, dos atos de culto e na exteriorização da fé também têm um valor forte de marketing (pensemos no trevo de São Patrício ou no monograma São Berbardino de Siena, para citar apenas dois dos muitos exemplos de “logos” católicos).

“O Vaticano II abriu a Igreja…” “… e as pessoas saíram!”

Roberto – Messa in Latino

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A Igreja e o Marketing – vence a Tradição

Por Julio Loredo – 13 de abril de 2015

Poucos países sofreram tanto as consequências do pós-concílio quanto o Brasil, onde o número de católicos caiu 35% ao longo dos últimos trinta anos. Há alguns anos, preocupado com a hemorragia dos fiéis, os bispos brasileiros contrataram uma importante empresa de marketing, o ALMAP, cujo presidente, Alex Periscinoto, é tido como o “melhor gestor de marketing” do Brasil.

Os membros do Comitê Executivo da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil esperavam de Periscinoto conselhos sobre como definir uma pastoral da Igreja, oferecendo uma melhor imagem da instituição, a fim de parar o sangramento de fiéis que, em sua maior parte, estão passando para a comunidade evangélica.

O resultado foi surpreendente. Perissinotto apresentou os resultados de seu estudo para duzentas pessoas, entre bispos e padres ligados à pastoral. Dizer que ficaram chocados com o discurso do especialista em marketing seria pouco. Talvez eles esperassem ser aconselhados a pintar igrejas com cores vivas, a introduzir mais música pop, mais liturgias aggiornatte e assim por diante. Mas, aos invés disso…

“A primeira ferramenta de marketing na história do mundo foi o sino – disse Periscinoto logo de início – e era a melhor. Quando ele tocava, não só atingia 90% dos habitantes de uma cidade, mas mudava o comportamento pessoal deles. Vocês, então, inventaram uma ferramenta que ainda é usada em marketing comercial. É chamado de ‘display’. A tela é algo que usamos para enfatizar, propor algo com força para o público. Quando todas as casas eram baixas, vocês construíam igrejas com torres seis vezes maiores. Isso permitia que o reconhecimento imediato da igreja: ali está!

“Vocês inventaram o primeiro logo da história. O logotipo é um símbolo usado para garantir que uma marca seja facilmente reconhecível. A de vocês era a melhor: a Cruz. Este logotipo foi sempre colocado sobre o ponto mais alto e visível do display. Ninguém poderia confundir: aquela era a Igreja Católica! Este logotipo inventado por vocês foi tão eficaz que até mesmo Hitler o utilizou, com pequenas modificações, para mobilizar as massas. E quase ganhou a guerra.

“Vocês também inventaram a campanha promocional. O que é uma procissão religiosa? Para uma cidade[1], ou mesmo para um bairro de uma cidade grande, nada é mais promocional do que uma procissão, por exemplo, em honra de Nossa Senhora. Quando nós, especialistas em marketing, organizamos um evento promocional, usamos muito do que a Igreja inventou. Nós desfraldamos bandeiras e banners, nós vestimos nossos representantes com trajes especiais de modo que eles possam ser facilmente reconhecidos. Procuramos criar uma mística comercial. Mas a nossa mística nunca será tão rica quanto a de vocês”.

“Infelizmente, vocês mudaram a maneira em que a missa é celebrada. Hoje a missa já não é em latim e de costas para o fiel. Vocês pensavam que talvez fizessem algo de bom. Ao invés vez disso, tenho uma má notícia. Minha mãe nunca pensou que o padre estava de costas. Ela sempre pensou que todos, fiel e celebrante, estavam voltados para Deus. Ela gostava do latim, mesmo quando não entendia muito.

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Para ela, o latim era a língua mística com o qual os ministros da Igreja falavam com Deus. Ela se sentia privilegiada e recompensada por assistir de joelhos uma cerimônia tão importante. Na minha opinião, a mudança feita na liturgia da Missa foi um erro terrível. Posso estar errado. Eu não sou um teólogo. Analiso o problema do ponto de vista do marketing. E a partir deste ponto de vista, a mudança foi um desastre.

“Vocês abandonaram seu traje particular, a batina, que identificava seus representantes comerciais, o sacerdote. Ao fazê-lo, jogaram fora uma marca.

“Vocês desnaturaram o seu display, tornando igrejas cada vez mais parecidas com prédios civis.

“Tudo o que se inventa contém uma oferta, algo que se quer vender. O produto de vocês é chamado fé. Mas eu também tenho uma boa notícia. Esta, hoje, é uma demanda crescente. O mercado, talvez, nunca foi tão favorável para a fé. Vocês, no entanto, falam mais de política do que fé. Assim, vocês podem reclamar se suas igrejas estão cada vez mais vazias, enquanto que os salões de grupos evangélicos estão cada vez mais cheios? “.

[1]Paesedicampagna – no original

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Nota de www.rainhamaria.com.br

CONFORME JÁ FOI DITO...

Nesses últimos 50 anos, a derrocada foi lenta e gradual, "eles", os Lobos em pele de cordeiro, foram minando e implodindo gradativamente os alicerces da autêntica fé católica, sem deixar muitos vestígios, graças ás grandes doses de hipocrisia que têm se utilizado:

- acabaram com a verdadeira Santa Missa, a missa Tridentina, que elevou aos altares centenas de sacerdotes; e quantos por sua atuação pós-conciliar foram no mínimo beatificados até agora?
- suprimiram as batinas e os hábitos santos;
- banalizaram a sagrada Eucaristia com a comunhão na mão e em pé;
- profanaram esse Santíssimo Sacramento com a instituição de “ministros extraordinários da Eucaristia” que se tornaram ordinários;
- aboliram o uso da patena, fazendo com que os fragmentos da sagrada eucaristia (Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Nosso Senhor) caíssem ao chão e fossem pisoteados por seus filhos;
- eliminaram os presbitérios, abarrotando de leigos e leigas os altares;
- fizeram os sacerdotes darem as costas para o Salvador e Redentor da humanidade;
- arrancaram o Trono (Sacrários) com o REI do centro (posição principal) da Sua Casa (igrejas);
- ignoram lúcifer e os demônios, afirmando que eles nunca existiram...(com essa atitude invalidam as santas palavras de JESUS no Evangelho, que afirma claramente a existência deles; também a grande maioria dos bispos, em todo o mundo, não nomeia mais sacerdotes exorcistas em suas dioceses, como seria seu dever; e por quê? Não acreditam!)
- muitos “fecharam” o inferno, dizendo que ele não existe;
- perseguiram as imagens de Nossa Senhora e dos Santos para agradar os adversários da Santa Igreja;
- desaconselharam a oração do Santo Rosário e do terço para não contrariar os cismáticos protestantes e evangélicos;
- inventaram um falso ecumenismo, misturando o sagrado com o demoníaco, mais as modas e novidades do mundo.
- reúnem-se para “orar” com crenças que acreditam ser o mesmo "deus" (Buda, Maomé, etc).

- E, um "papa", com sua apóstata declaração, nos passa uma mensagem direta, que não devemos mais julgar o gravíssimo pecado do homossexualismo, condenado pela Sagrada Escritura, e que desafia o DEUS Altíssimo.

- Agora, por último, querem abolir a palavra PECADO, se fosse possível, da própria condenação da SAGRADA ESCRITURA.

Após todas essas ações apóstatas, profanadoras e hereges, eles de maneira orgulhosa e hipócrita vêm a público afirmar que os católicos conservadores que defendem a tradição da Igreja estão errados!?

Oremos e vigiemos para não cairmos no canto das sereias dominadas por satanás,que buscam sepultar o autêntico catolicismo, com sua doutrina, dogmas e tradição herdados dos apóstolos, mártires, santos doutores e santos papas da Igreja de CRISTO. 

São Paulo, o grande Apóstolo, falando aos bispos e clero em Êfeso, Atos 20, 28-30,“Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastorear a Igreja de Deus, que ele adquiriu com o seu próprio sangue. Sei que depois da minha partida se introduzirão entre vós lobos cruéis, que não pouparão o rebanho. Mesmo dentre vós surgirão homens que hão de proferir doutrinas perversas, com o intento de arrebatarem após si os discípulos.”