A diferença entre Catolicismo e Espiritismo: O que diz a Bíblia sobre as práticas espíritas?

27.11.2016 - Hora desta Atualização - 09h50

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Pode um cristão ser espírita ou umbandista?

O espiritismo nega 40 verdades essenciais da doutrina cristã; ensina reencarnação; afirma a aparição dos espíritos do além, evocados pelos médiuns, e ensina muitas outras heresias opostas à doutrina cristã, negando principalmente o poder salvador de Jesus Cristo.

Falando mesmo de Santos, de caridade, de oração e boas obras, o espiritismo segue apenas as orientações de seu codificador, Allan Kardec, que (no seu livro de Médiuns, 2a edição, pág. 336) recomenda iludir os cristãos, aceitando no começo suas convicções para depois, pouco a pouco lhes tirar.

Já o famoso escritor do espiritismo no Brasil, Dr. Carlos Imbassahy, escreve claramente: “Nem a Bíblia prova (para nós) coisa alguma… O espiritismo não é um ramo do cristianismo, como as demais seitas cristãs. Não assenta seus princípios nas Escrituras (Sagradas)… “A nossa base é o ensino dos espíritos. Daí o nome espiritismo.” (A margem do Espiritismo, pág.219)

Dai vale para os cristãos a advertência de Jesus: “Cuidai-vos dos falsos profetas que se apresentam em pele de ovelha, mas por dentro são lobos vorazes.” (Mt 7, 15).

O que diz a Bíblia sobre as práticas espíritas?

Lemos em (Dt 18, 9-14): “Não se achará no meio de ti quem pratique a adivinhação, o sortilégio, a magia, o espiritismo, a evocação dos mortos: porque todo homem que fizer tais coisas constitui uma abominação para o Senhor”.

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(Lev 20, 6-27): “Se uma pessoa recorrer aos espíritas, adivinhos, para andar atrás deles, voltarei minha face contra essa pessoa e a exterminarei do meio do meu povo.” “Qualquer mulher ou homem que evocar espíritos, será punido de morte.”

Nas sessões espíritas, há realmente contatos com os espíritos do além?

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Não! Eis um de muito exemplos. Uma senhora nascida na Argentina, mas residente, há anos, em Curitiba, narra o seguinte: “Faz alguns anos morreu minha filha. Os espíritas me procuraram, prometendo-me que me poriam em comunicação com ela. Eu, aflitíssima como estava, aceitei e fui à sessão. Quando o chefe dos trabalhos me anunciou a presença dela, comecei, é claro, a falar em espanhol, língua essa que, em casa, nos era mais familiar. Mas para meu grande desapontamento, minha filha havia esquecido o espanhol e somente sabia falar em português. Minha decepção cresceu de ponto, atingindo o climax, quando pedi que ela me dissesse, para maior garantia de identificação, o apelido que ela tinha em casa. Até seu próprio apelido ela havia esquecido. Isto era demais. Levantei-me indignada, lançando em rosto dos responsáveis pela sessão, essa verdadeira palhaçada que estavam cometendo comigo. Em conseqüência disso, não quero nem falar em Espiritismo.”

A revista norte-americana, “Womans Companion”, para experimentar a veracidade ou mentira dos médiuns espíritas, inventou uma história sobre um tal soldado George Bertlett de 27 anos, falecido na invasão de Okinawa, que deixou a viúva, Bárbara, com dois filhos e 5.000 dólares.

Agora os repórteres desta revista, disfarçados, perguntaram a 20 diferentes médiuns espíritas, em nome da viúva Bárbara: O que devia fazer com os 5.000 dólares; e se devia casar-se novamente, com um funcionário do banco e ir morar em Nova York.

As respostas dos médiuns eram todas diferentes, às vezes contraditórias e fantásticas. Mas nenhum médium declarou: “Não consigo comunicar-me com o espírito de seu marido, porque este não existe, nem a inventada viúva Bárbara!” – E só esta resposta teria sido a verdadeira!

A Origem do Espiritismo Moderno

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Em 1848, na cidade de Hydesville (Nova York), EUA, surgiu o primeiro nucleo do espiritismo moderno. Certa noite, o pastor protestante John Fox, sua esposa e suas duas filhas, Margarida e Catarina, estavam a conversar sobre estranhos fenômenos de assombração. Catarina então produziu estalos com os dedos; notaram todos então que alguém os repetia. Por sua vez, Margarida produziu estalos e encontrou eco. Apavorada, a Sra. Fox perguntou: É homem ou mulher que está batendo?, mas não obteve resposta. Insistiu então: “É espirito? Se é espirito bata duas vezes”. Produziram-se então duas braves pancadas. Conclui assim, que um espirito “desencarnado” estava em comunicação com a família.

As duas irmãs Fox, tidas como “médiuns”, confessaram posteriormente que recorreram a truques e fraudes para produzir as pancadas que a mãe, muito crédula, atribuiu a um espirito do além.
O texto dessas confissões e retratações de Margaret e Catarina Fox foi publicado na imprensa norte americana – no New york Herald de 25-05-1888 e 10-09-1888, assim como no The World 22-10-1888. Acha-se tal texto reproduzido em fac-símile inglês e em tradução portuguesa no livro do frei Boaventura Kloppenburg, O Espiritismo no Brasil, Ed. Vozes, pgs 426-447)

Apesar das fraudes ocorridas em sua origem, as novas praticas se espalharam pelos Estados Unidos, Canadá e México, atravessaram o Atlântico, chegando a Escócia e à Inglaterra. Em 1854, na França, León-Hippolyte-Denizart-Rivail (Allan Kardec) codificou a doutrina espirita em diversas obras muito divulgadas no Brasil.
O espiritismo kardecista costuma professar os seguintes pontos:

1) O homem se compõe de alma e espirito, dotado de inteligência, vontade e consciência moral. A alma se acha encarnada num corpo, que vêm a ser “o alambique no qual o espirito tem que entrar para se purificar”. Existe também o perispirito, envoltório fluido, leve, imponderável,que serve de intermediário entre o espirito e o corpo.

As almas foram todas criadas simples e ignorantes, em igualdade de condições. Enveredaram-se, porém, pelos diversos caminhos do bem e do mal,em virtude da sua liberdade de arbitrio. Devem mediante sucessivas encarnações, purificar-se dos pecados e das paixões imoderadas a fim de atingir a perfeição – o que, por certo, necessita de muito tempo. A lei do karma, segundo o qual cada um, na encarnação seguinte paga os devios da vida anterior, rege as reencarnações do espirito.

2) Jesus cristo não passa de um espirito muito evoluido atraves das suas sucessivas reencarnações. Deus enviou o espirito de Jesus à terra não propriamente para que se purificasse, mas que ensinasse aos homens deste planeta pouco evoluido ocaminho do bem e do amor, na qualidade do Divino Missionario. Jesus foi o maior dos enviados de Deus e somente neste sentido pode ser dito Deus. Jesus se tornou, assim, “o governador espiritual deste planeta”.

Essa maneira de conceituar Jesus Cristo bem mostra que o espiritismo não pode ser fundido com o cristianismo, pois para os cristãos, é essencial professar que Jesus é Deus feito homem. A encarnação de Deus Filho nada tem a ver com a reencarnação espirita.

3) A salvação decorre não da graça de Deus, mas do esforço pessoal de cada individuo que procure se purificar do pecado original ou seja dos pecados cometidos em outras encarnações anteriores. Uma vez livre das reencarnações, o espirito do individuo deve gozar da felicidade no Reino dos Céus. Os espiritas rejeitam radicalmente o conceito biblico do inferno. Como se vê, não pode haver espiritismo cristão.

Em 1953, os Bispo do Brasil disseram que o espiritismo é o “desvio doutrinario mais perigoso” para o país, uma vez que ” nega não apenas ou outra verdade de nossa fé, mas todas elas, tendo, no entanto, a cautela de dizer-se cristão, de modo a deixar os catolicos menos avisados,a impressão erradissima de ser possivel conciliar catolicismo com espiritismo” (Espiritismo, orientação para os católicos, D.Boaventura Kloppenburg, Ed. Loyola,5ª edição, 1995,pag 11).

Fonte: Livro Falsas doutrinas, seitas e religiões.  Autor: Prof. Felipe Aquino

via www.padrerodrigomaria.com.br

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Nota de www.rainhamaria.com.br

O espiritismo é cristão, como pregam os seus adeptos e simpatizantes?

O espiritismo nega pelo menos 40 verdades da fé cristã:

Vou citar algumas negaçöes muito graves:

Nega a inspiração Divina da Bíblia.

Nega a autoridade do Magistério da Igreja.

Nega a instituição divina da Igreja.

Nega a suficiência da Revelação.

Nega o mistério da Santíssima Trindade.

Nega a existência dos anjos.

Nega a existência dos demônios.

Nega a Divindade de Jesus.

Nega os Milagres de Cristo.

Nega os dogmas de Nossa Senhora (Imaculada Conceição, Virgindade perpétua, Assunção, Maternidade divina).

Nega nossa Redenção por Cristo (é o mais grave!).

Nega o pecado original.

Nega a possibilidade do perdão dos pecados.

Nega o valor dos Sacramentos.

Nega a eficácia redentora do Batismo.

Nega a presença real de Cristo na Eucaristia.

Nega o valor da Confissão.

Nega o juízo particular depois da morte.

Nega a existência do Purgatório.

Nega a existência do Céu.

Nega a existência do Inferno.

Nega a ressurreição da carne.

Nega o juízo final.

Apesar de tudo isso muitos continuam a proclamar que ´o espiritismo e o Cristianismo ensinam a mesma coisa.

Diz na Sagrada Escritura:

"Mas, ainda que alguém, nós ou um anjo baixado do Céu, vos anunciasse um evangelho diferente do que vos temos anunciado, que ele seja anátema. (maldito) Repito aqui o que acabamos de dizer: se alguém pregar doutrina diferente da que recebeste, seja ele excomungado!" (Gálatas 1,6-10).

Portanto, note bem, o evangelho segundo Alan Kardec é um anátema (maldito); seja ele e seus seguidores excomungados, alerta São Paulo!

O Católico: crê que após esta vida, há Céu e inferno.

O Espírita: nega - crê em novas reencarnações.

A Bíblia condena a reencarnação, a incorporação de espíritos e a comunicação com os mortos, a chamada necromancia, portanto condena o espiritismo em geral e o kardecismo em particular.

Sobre a reencarnação lemos"Como está determinado que os homens morram uma só vez, e logo em seguida vem o Juízo" (Hebreus 9, 27).

Somos salvos pelo Sangue do Senhor, pela graça justificadora, e não por sucessivas reencarnações purificadoras.

Jesus disse a São Dimas, o bom ladrão: "Hoje estarás comigo no paraíso" (Lc 23,43).

Jesus eliminou nitidamente, nessa expressão, a chance de qualquer reencarnação. Dimas não reencarnaria muitas vezes para ser salvo.