Crise de Água: Últimas Nóticias

Brasil sem água e no escuro? Sem chuva, água das usinas só daria para um mês de consumo de energia no Brasil

 

22.01.2015 -

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A seca que atinge as Regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste reduziu tanto o nível dos reservatórios que, se não chovesse nada nas próximas semanas, a quantidade de água armazenada daria apenas para um mês de consumo de energia no Brasil.

Os dados foram compilados pelo Instituto de Desenvolvimento Estratégico do Setor Energético (Ilumina), com base em dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). "Não vimos essa situação nem em 2001 (ano do racionamento)", diz o presidente do Ilumina, Roberto Pereira D’Araújo.

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Na terça-feira, os reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste estavam com 17,63% de armazenamento (no ano passado, nessa mesma época, o nível dos lagos da região estava em quase 40%); do Nordeste, 17,32%; do Norte, 35,26%; e do Sul, 67,84%. Como o sistema nacional tem outras fontes de energia, como eólicas e térmicas, e a expectativa é que chova, mesmo que pouco, o sistema consegue suportar o consumo durante mais tempo. "Mas esse é um dado que mostra como o Brasil, que depende quase 70% da hidreletricidade, está descuidando da fonte de energia", afirma D’Araújo.

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Na avaliação dele, a situação atual é resultado de uma expansão da oferta baseada em térmicas caras, que só entram em operação em casos extremos. Apesar de a capacidade instalada do País aumentar, as hidrelétricas são sobrecarregadas, pois têm de gerar pelas térmicas que não entram em operação, afirma o executivo, especialista na área de energia elétrica.

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"Em 2012, por exemplo, a energia hídrica representava algo em torno de 68% da matriz elétrica brasileira, mas produzia 90% do consumo. Hoje temos menos água nos reservatórios porque não usamos as térmicas." Pelas regras do ONS, as usinas obedecem a uma fila para entrar em operação. Primeiro entram as unidades mais baratas. Se o valor da térmica superar o valor do mercado à vista (PLD), que ficou boa parte do ano passado em R$ 822 o MWh, a diferença entre o preço da energia e o PLD é transferido para a tarifa do consumidor.

Fonte: UAI noticias

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Maior reservatório de água do Rio de Janeiro atinge volume morto, nível do Rio Paraibuna caiu a zero, diz ONS

 

22.01.2015 -

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O nível do reservatório de Paraibuna – o maior de quatro que abastecem o estado do Rio de Janeiro – atingiu o volume morto nesta quarta-feira (21). De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a usina hidroelétrica foi desligada após a água atingir nível zero.

O estado do Rio é abastecido por quatro reservatórios de água: o Paraibuna, Santa Branca, Jaguari e Funil. Todos ficam dentro de hidroelétricas e armazenam água do Rio Paraíba do Sul – que passa por São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

O Rio Paraíba do Sul também abastece a capital e Região Metropolitana do estado, através de uma transposição para o Rio Guandu – administrado pela Cedae – na altura do município de Barra do Piraí, no Sul Fluminense. A Companhia Estadual de Águas e Esgoto (Cedae) não informou, até as 14h50, se a falta de água no reservatório do Paraibuna pode afetar a operação do Guandu e disse que o assunto é de responsabilidade da Secretaria de Estado de Ambiente.

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No fim do ano, a Agência Nacional de Àguas (ANA) disse que já considerava autorizar a captação de água do volume morto dos reservatórios do Rio Paraíba do Sul. Ainda assim, a Cedae garantiu que o abastecimento na Região Metropolitana do Rio não vai ser afetado por essa medida.

Em dezembro, o volume útil médio dos reservatórios do Rio Paraíba do Sul no Rio de Janeiro chegou a cair para 3%, de acordo com a Agência Nacional de Águas (ANA). O nível é considerado muito baixo por técnicos da companhia e caiu mais da metade em um mês (era de 6,8% em novembro).

Se comparado com anos anteriores, os dados da ANA são ainda mais significativos. Em outubro de 2013, o volume médio era de 48,2%. O nível chegou a 80,8% em 2009.

Fonte: G1

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Companhia de Saneamento de Minas Gerais admite situação crítica da água e que reservatórios da Grande BH podem secar

 

22.01.2015 -

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A nova presidente da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), Sinara Meirelles, admitiu, nesta quinta-feira (22), que o abastecimento de água enfrenta ‘elevado nível de criticidade’ no estado e pediu que a população e as empresas reduzam o consumo em 30%.

Durante entrevista coletiva na sede da empresa, ela também não descartou a possibilidade de que haja racionamento e rodízio, e também que multas sejam aplicadas na conta.

De acordo com a presidente da companhia, a situação das 31 cidade da Região Metropolitana de Belo Horizonte é bastante preocupante. Segundo ela, levando em conta o pior cenário, em que não haja chuva nos próximos meses, há a possibilidade que reservatórios que abastecem a Grande BH sequem.

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Hoje, os sistemas Rio Manso, Serra Azul e Vargem das Flores, que são integrados e compõem o Sistema Paraopeba, operam com 30% da capacidade; há um ano, o índice era de 78%. A pior situação é a do Serra Azul, que está com 5,73% da capacidade.

Segundo a presidente da Copasa, há dois anos, o nível dos reservatórios na Região Metropolitana vem caindo. De acordo com ela, os dados foram obtidos em levantamentos da própria companhia.

Conforme Sinara, o risco de racionamento é iminente, mas a Copasa tentará evitá-lo. Caso haja necessidade de medidas mais severas, o rodízio deve ser a primeira ação a ser tomada. Já o racionamento seria adotado se a situação se agravasse.

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Para que essas medidas possam legalmente ser colocadas em prática, é preciso que a Copasa peça ao Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) que reconheça a gravidade da situação no estado. Sinara afirmou que esse pedido deve ser feito até amanhã. Campanhas educativas também devem ser adotadas.

A presidente anunciou também que a Copasa vai realizar ações de manutenção na rede para tentar reduzir o nível de perda de água tratada. Segundo ela, hoje há 40% de perda desde a captação até a distribuição, como em vazamentos.

A companhia se comprometeu ainda a disponibilizar no site informações diárias sobre o nível dos reservatórios da Região Metropolitana.

Além dos três reservatórios, que compõem o Sistema Paraopeba, o abastecimento na Região Metropolitana também é feito pelo Sistema Rio Das Velhas. O segundo não possui reservatório, e a captação é por meio de fio d’água.

A vazão do Rio das Velhas, hoje, está em 8,85 m³/s. A média histórica em janeiro é de 80 m³/s. A captação máxima permitida por outorga é de 8,25 m³/s, porém, a Copasa, afirmou que está captando um volume menor do que o máximo.

Fonte: G1

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São Paulo deve se preparar para um cenário ainda pior: No auge da crise, paulistanos terão que cortar 65% do consumo de água

 

23.01.2015 -

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São Paulo enfrenta um dos momentos mais dramáticos de sua história com relação à disponibilidade de água e deve se preparar para um cenário ainda pior. As previsões apontam que a chuva nos próximos meses não serão suficientes para encher os reservatórios, e o rodízio de água será um caminho inevitável.

O presidente da Sabesp, Jerson Kelman, já afirmou que está preocupado com a quantidade de chuvas e admitiu que o Cantareira, principal manancial de São Paulo, pode secar em março. Os reservatórios do sistema sofreram nesta quinta-feira (22) sua 11ª queda consecutiva e operam com 5,4% da capacidade.

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Para o professor titular de Recursos Hídricos da Poli-USP, Mario Thadeu Leme de Barros, caso as chuvas continuem em patamares baixos, as mudanças nos hábitos de consumo deverão ser bastante rigorosas. Segundo estimativas do especialista, será necessária uma economia de água de cerca de 65%.

— Hoje em São Paulo um habitante gasta por dia algo em torno de 150 litros de água por dia. Estima-se que o racionamento deverá exigir um consumo máximo diário de 50 litros de água. Deverá ser dada prioridade para beber (2 a 3 litros por dia) e para atividades de higiene, outros usos serão prejudicados e alguns até eliminados.

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Ainda de acordo com Barros, diante desse cenário extremo, alguns usuários deverão ter prioridade, principalmente os hospitais.

— A vida da cidade deverá se adaptar a essa situação, o que pode significar a paralisação de certas atividades cotidianas. Enfim, é uma situação que vai requerer forte participação e diálogo com a sociedade, ação e controle intenso do poder público.

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Para o professor de infraestrutura urbana Antônio Giansante, da Universidade Presbiteriana Mackenzie, o que levou São Paulo a chegar a esse ponto foi a falta de  investimentos públicos.

— O governo investiu tanto em tratamento de esgoto, em aprimoramento da coleta, que a água foi deixada de lado. E aí resultou na atual situação.

Fonte: R7 noticias

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Nota de www.rainhamaria.com.br

Por Dilson Kutscher

A maior seca acontece no coração dos homens e reflete nas fontes de água da Terra.

Diz na Sagrada Escritura:

"Clamo a vós, Senhor, porque o fogo devorou a erva do deserto, a chama queimou todas as árvores do campo; os próprios animais selvagens suspiram por vós, porque as correntes das águas secaram, e o fogo devorou a erva do deserto". (Joel 1, 19-20)

"Muito tempo guardei o silêncio, permaneci mudo e me contive. Mas agora grito, como mulher nas dores do parto; minha respiração se precipita.
Vou devastar montanhas e colinas, secar toda a vegetação, transformar os cursos de água em terras áridas, e fazer secar os tanques". (Isaias 42)

"Haverá algum homem sábio que possa compreender essas coisas? A quem as revelou o Senhor a fim de que as explique? Por que perdeu-se essa terra, queimada como o deserto, por onde ninguém mais passa"? (Jeremias 9, 11)

"O quarto derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe dado queimar os homens com o fogo.  E os homens foram queimados por grande calor, e amaldiçoaram o nome de Deus, que pode desencadear esses flagelos; e não quiseram arrepender-se e dar-lhe glória". (Apocalipse 16, 8 -9)

"Quando abriu o terceiro selo, ouvi o terceiro animal clamar: Vem! E vi aparecer um cavalo preto. Seu cavaleiro tinha uma balança na mão. Ouvi então como que uma voz clamar no meio dos quatro Animais: Uma medida de trigo por um denário, e três medidas de cevada por um denário; mas não danifiques o azeite e o vinho!" (Apocalipse 6, 5-6)

"Estava grávida e gritava de dores, sentindo as angústias de dar à luz". (Apocalipse 12, 2)