Padre Francisco Alves, Tesouros de Exemplos: Como morre um Vigário

05.06.2015 -

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O pároco de Constantina, em terras de Sevilha, era um homem de fé ardente.

Prenderam-no os bárbaros comunistas, lançaram-no numa asquerosa prisão, deram-lhe muitas pauladas, negaram-lhe todo o alimento e, por fim, fizeram em nome do comunismo o que não poderiam deixar de fazer, isto é, saquearam a casa paroquial e a igreja.

Mas foram mais longe: conduziram-no à praça pública e ali o apresentaram àqueles mesmos paroquianos pelos quais ele trabalhara durante vinte e seis anos. A multidão, enfurecida pelos vermelhos, saciou contra ele o seu ódio vil.

Levaram-no outra vez à igreja. Cinco dias durava já o martírio; há cinco dias que não via sua querida igreja paroquial. Ao entrar nela voltou-se com grave dignidade para aqueles sacrílegos, e disse-lhes:

- Perdôo-vos o que a mim me tendes feito; mas profanastes a igreja de Deus e sentireis o peso da justiça divina…

Aproximou-se do altar do Santíssimo e… que dor! viu que as sagradas partículas tinham sido atiradas ao chão… Quis ajuntá-las… mas não pôde. Derrubaram-no por terra e ali mesmo o golpearam barbaramente. Quis dizer:

- Viva Cristo Rei! e não terminou. Um vil assassino atravessou-lhe a cabeça com uma bala…

Alguns meses mais tarde, a 15 de dezembro, quando a cidade de Constantina caiu em poder das tropas espanholas, ordenou a câmara que desenterrassem o cadáver do pároco. Estava perfeitamente incorrupto. Tinha sobre o peito um crucifixo. Aquele santo Cristo se lhe incrustara completamente na carne… Conseguiram separá-lo, mas a cruz ficou para sempre gravada no peito do mártir. Ficou incrustada a cruz em seu peito…

Trazei tambem vós no coração o espírito de Jesus Cristo e, estou certo, não deixareis de perdoar a todos os vossos inimigos.

Tesouro de Exemplos – Padre Francisco Alves

Fonte: Dominus Est

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Nota de www.rainhamaria.com.br

Lembrando o Artigo Publicado em 27.03.2015

Quando um sacerdote tradicional chega numa paróquia modernista

Por Dilson Kutscher

Escrevi este artigo em 04 de março de 2014, baseado num fato real, relatando a chegada de um sacerdote conservador, numa paróquia onde já estavam sacerdotes modernistas, que aceitavam as modas e novidades do mundo dentro da Igreja.

Um amigo meu sacerdote, pediu-me para publicar novamente este artigo. Dizendo que passou por uma experiência muito parecida com o relato abaixo.

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Padre João, com sua longa batina preta, chegou na sua nova paróquia e entrando na Casa de DEUS imediatamente foi saudar a Jesus Sacramentado, procurou a luz, mas só achou trevas.

Ele se perguntou: Como poderia Jesus não estar presente em Seu  Lugar que sempre estivera para ser reverenciado e adorado por todos?

Olhou em volta e nada viu. No seu coração, perguntou: Será que estou na Igreja certa?Teria entrado por engano num templo protestante?

Tudo estava ali: Imagens de Santos, de Nossa Senhora, uma Cruz magnifica, o Altar Sagrado...mas onde estaria Jesus Sacramentado, a Presença Real de JESUS Eucarístico, em Corpo, Sangue, Alma e Divindade.

Os fiéis entram na Casa de DEUS e logo olham para saudar Jesus no Seu Lugar devido, mas ELE não estava mais lá no Centro da Igreja.

Perguntou ao Sacristão onde estaria Jesus Sacramentado, onde está a Luz?
E lhe respondeu: Ah, o Sacrário está na sala ao lado padre, ano passado fizemos essa mudança.

Ele pensou: Como podem retirar o Rei de Seu Lugar de destaque e respeito? Tirar Jesus do centro de Sua Casa e o colocar de lado. Como pode ser isto? Um Rei deposto de Seu Trono pelos que juraram honrar e manter o máximo respeito e zelo? Haveria algum engano? Qual seria a explicação?

Então, no seu coração, ele soube que não poderia celebrar missas onde colocavam o Senhor de Sua Própria Casa em segundo plano. Somente este desrespeito era suficiente para saber que DEUS ali já não estava mais presente. Tomaram de assalto a Jesus Sacramentado, que tristeza, quanta infidelidade e desrespeito com o Senhor daquela Santa Casa.

Ele resolveu falar com os outros sacerdotes da paróquia, pedir algum esclarecimento.

Perguntou ao sacristão:: Onde encontro os outros sacerdotes?
O sacristão respondeu: Devem estar na casa paroquial ali ao lado.

Saindo da Igreja, o padre dirigiu-se a casa paroquial e passando por um lindo jardim, deparou-se com um homem de calção, camiseta esportiva e tênis, sentado num banco na porta. Ele perguntou a este homem: Bom dia, o senhor sabe me dizer se os sacerdotes se encontram?

O homem respondeu: Se queria achar os sacerdotes da paróquia, muito prazer, já achou um.

Padre João não acreditou no que estava vendo. Como poderia estar diante de umsacerdote de Cristo, com aqueles trajes mundanos. Será que realmente os tempos mudaram tanto? Este sacerdote por acaso receberia algum fiel usando aquele traje mundano? Ele entendeu imediatamente no seu coração a razão de retirarem Jesus Sacramentado, o Senhor da Casa, do seu devido Lugar, o centro da Igreja.

Não necessitava mais de maiores esclarecimentos. Ali na sua frente estava a explicação, o modernismo do mundo havia tomado de assalto a paróquia.

Padre João não teve dúvidas, na manhã seguinte arrumou suas malas. Era um domingo, na hora da missa da manhã. Passou diante da porta da Igreja, viu algo que confirmou aquilo que seu coração havia concluído. Entravam na Igreja fiéis vestindo roupas que ele nunca imaginaria ver.

Mulheres com seus vestidos decotados e curtos, atraindo para si os olhares dos homens. Dentro da Casa de Deus os homens já pecariam em pensamento em plena celebração da missa.

Seria isto possível? Sim, infelizmente seria.

Então, o padre João partiu, talvez encontrasse verdadeiramente um algum lugar, uma Igreja que Senhor da Casa ainda se faça presente. Que tenha a Luz sempre acesa e não trevas.

Na certeza que Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e sempre.

"Jesus Cristo é sempre o mesmo: ontem, hoje e por toda a eternidade". (Hebreus 13, 8)

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