Ela irradiava a nossa pequenina e modesta casa

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     Eu também recebi pelo Poder do Espírito Santo esta Filha que, de mim, hoje é minha Santa Mãe. Ela Nasceu sem precisar de homem algum. Na minha gravidez, senti o que Ela também sentiu. Uma Luz que em meu corpo entrou. Ao me deitar, vi o que estava acontecendo comigo. Era o momento mais lindo de minha vida. Uma Luz que penetrou em meu ventre, dando-me uma paz que jamais tive. Era mãe da Mãe de Deus e minha também.

     Um mistério desta natureza jamais tinha visto. A grandeza de uma Santa Mulher estava comigo por nove meses. Foi então que dei à luz, sem sentir nada quando Nasceu.

     Eu sou Santa Ana, onde Joaquim, meu esposo, acreditou no maior milagre que houve, por eu ser mãe sem precisar de sua participação. Era naquele momento o dia mais feliz de minha vida, parecia que eu tinha nascido de novo junto com Ela. Nós duas vivemos o tempo mais feliz. Ela irradiava a nossa pequenina casa modesta. Uma criança totalmente diferente das outras meninas, quase pouco tempo tinha para brincar. O que eu mais via n’Ela, era a vontade de ser Rainha, mas também pouco eu entendia como mãe. Foi uma surpresa para mim, receber em meu ventre uma semente, sem ser de um homem, que também surpreendeu meu esposo Joaquim. Nós dois conversávamos na minha gravidez: o que estava acontecendo, sem nós sabermos? Já era um dos maiores mistérios engravidar sem a participação do homem. E Ela Nasceu. Que mais tarde, Sendo Mãe de Deus, passou a Ser minha Santa Mãe Maria, A Menina que sonhava Ser Rainha. E hoje Ela é, de toda a humanidade, por Ser Mãe do Nosso Criador, como d’Ela também é no mesmo instante, Seu Filho.

     Este mistério, meu irmão Pedro II, nunca tinha sido revelado, mas por ordem de Jesus Sacramentado, quis que eu, Santa Ana, contasse como aconteceu para ganhar minha Filha, sendo Ela minha Santa Mãe também, e de meu esposo Joaquim.

 

Ana e Pedro II