O justiceiro não suporta a união das famílias. Ele odeia tanto que, se pudesse, nenhum ser amaria o outro.
Meus filhos! Como gosto de estar no meio de vocês! Isso Me dá tanta alegria, que até Minha Doce Mãe Me diz: “Como estou feliz, Meu Filho, no meio desses que Te adoram e Te respeitam! Minha maior felicidade é Te ver feliz!” É o que Minha Progenitora sempre fala para Mim. Neste momento falo por Ela e também por José, Meu pai de criação.
Sabem, Meus filhos! Em muitos lares, que têm filhos adotivos, existe muito amor! Não em todos, mas em muitos deles. E isto prova que alguns lembram de Mim, pois estão fazendo como José fez Comigo. Ele não é Meu Pai, mas é um pai de criação muito amoroso, que Me criou com um amor muito grande, em seu coração. Lembro-Me, quando ainda era uma criança, que Eu ia junto com ele para sua carpintaria ver o seu trabalho. Eu não tocava no que ele estava fazendo, mas de longe o ajudava com Meu olhar, onde, nos utensílios que ele fabricava, Eu derramava Minhas Bênçãos sem ele perceber.
Sabe, Meu filho Bento! Vou te contar uma passagem que houve com ele, um dia, ao sair de casa. Com pressa de acabar o serviço, notei que ele estava fatigado, para entregar à pessoa o que tinha prometido, com aquele trabalho. Vi que não era possível, para ele, sem Minha ajuda. Então o que fiz: antes que pusesse suas mãos na madeira, a abençoei sem ele ver. Então, quando olhou no seu serviço, de repente ficou admirado: “Como pode! Lembro-me que não tinha deixado assim! Ah! Talvez seja meu cansaço!” E Eu ainda continuo fazendo o mesmo trabalho até hoje.
Ontem, estavas com tuas pernas um pouco cansadas; mas, na hora que abraçaste o Lugo, e o convidaste para vir até aqui, fiquei feliz, por ver ele te entender, e tu muito mais, Meu filho; e ele ainda te disse: ‘Vê, Bento! Estou com tanta saúde, que posso até dar um soco na parede, pois não sinto mais nada! Quero te agradecer, pelo que me fizeste, curando-me de uma doença tão triste. Tenho diploma de doutor e juiz, mas só não tenho o que tu tens em tuas mãos: o poder de Deus.’
Viste, Meu filho, como é que funciona o perdão? Por isso te disse: perdoa quantas vezes for necessário, e o resto deixa Comigo. O inimigo tem um ódio tamanho, numa hora dessa, que, se pudesse, faria vocês se odiarem cada vez mais. Mas, o que Me pertence, não deixo mais cair em tentação. Se tu não fosses Meu, este doutor teria que se curar por si mesmo. Mas, tudo isto aconteceu com ele para mostrar que um simples homem pode curar, estando ao Meu serviço. É um diplomado e um sem diploma, mas ambos são iguais, diante de Mim. Pode ser um presidente ou um rei de algum país, que na hora de ajustar conta Comigo, não vai haver diferença, pois todos serão tratados iguais. E quando chegar a Minha hora, daí, sim, tudo o que Me fizeste, receberás conforme o teu trabalho. Esta é a Minha Lei. Não Sou justiceiro; Sou, sim, aquele que sabe repartir as coisas. Mas, se já é Meu, o nome já diz tudo: terá vida eterna.
Que assim seja.