Mensagem recebida pelo Confidente Católico Bento da Conceição –Taquaras – Balneário Camboriú – Santa Catarina – Brasil. Informações fone- fax: (0xx47) 3367-7110 ou (0xx47) 9234-1114 (Vivo) ou (0xx47) 9112-8000 (Tim) ou (0xx47) 3360-7167

A Traição

03/12/2005


      Bento - João Paulo II, por amor a Jesus sofreste muito, para te despedires deste mundo. Se Jesus te permitir, conta-me pelo menos um pouco! Obrigado.

      Nos bastidores, ninguém sabe o que ocorre por detrás, porque tudo é oculto. Só entre eles fica, em sigilo, os assuntos diabólicos, quando é para se escandalizar a presença de Jesus no altar. Por minhas mãos dei todo o respeito, quando a Santa Missa eu, João Paulo II, celebrava. Mas, pela longa espera, visto que não concordavam com a minha presença, começou então um complô contra mim. Sofri! Não tanto na carne, mas sim pelo desprezo. Em quem eu mais confiava, vinha me traindo, assim como Judas fez com Jesus, que por trinta moedas de prata vendeu Jesus. No mesmo sistema fizeram para comigo: Entrou muito dinheiro, para me tirarem fora. Então, o meu martírio começou. O mal de Parkinson começou por aí, não sabendo como cheguei àquele ponto. Minhas pernas vinham se enfraquecendo cada vez mais. Nos terços que rezava aos pés da Virgem Maria, a Mãe de Deus, eu só pedia que me deixasse completar o que Jesus queria de mim. E para chegar, meu sofrimento aumentava cada vez mais, porque já não era mais tanto pelo meu corpo, e sim porque em redor de mim podia ver os que estavam me traindo. Nos últimos dias na terra cheguei a ponto de não poder mais suportar; estava eu quase completamente abandonado, sem que as pessoas pudessem saber. Tudo foi feito secretamente entre eles, porque a profecia cumpria-se comigo, e não outro mais. Fui vítima, nos meus últimos anos. Já no começo quiseram me tirar à força, só que a Mãe de Deus me livrou, quando segurei aquela criança. Pelo meu gesto, o traidor não conseguiu me tirar.

      Os meus passos pelo mundo vinham sendo vigiados. Formaram algum jeito para me tirar, mas não puderam. Depois do ano dois mil, aí sim, vi que não poderia ir mais longe. Porque, cada vez que saía do Vaticano, entre eles a conversa era a mesma: como haviam de tirar-me. Pediram-me para que eu renunciasse, porque o meu traidor já tinha sido orientado de que a Igreja teria que mudar, o mais breve possível, o seu rumo, de não mais deixar como eu vinha mantendo.

      Forçado muitas vezes fui para deixar o meu cargo. Poderia ir para onde eu quisesse, menos ficar no Vaticano. Mas eu não ia trair Jesus. Por isso tive que sofrer muito. Só eu podia ver, que estava rodeado de traidores. Mas o pior era e foi o meu amigo, e que eu achava ser o único. E esse me traiu pelas costas. Este foi o meu maior sofrimento.


João Paulo II


Imprimir