Admirável Mundo Novo: O retorno (planejado) à brutal sexualidade pagã

 

 

14.06.2017 -

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Por Eric Metaxas

Os progressistas sexuais alegam que estão a dar início a um “admirável mundo novo” repleto de liberdade, mas a sua “nova” moralidade é tão antiga como as montanhas.

Quantas vezes já ouviram os progressistas sexuais alegarem que aqueles de nós que defendem a moralidade sexual e o casamento tradicionais estão “do lado errado da história”? Mas como ressalva um livro recente, são os proponentes da revolução sexual que estão a abraçar uma moralidade sexual que a história deixou para trás há milênios – nas ruínas do Fórum Romano.

Sim, a civilização ocidental está a atravessar por uma mudança cultural dramática; no espaço de alguns anos, a nossa sociedade mudou de forma fundamental o entendimento do casamento, abraçou a noção de que os homens podem transformar-se em mulheres, e está agora a promover a ideia de que homens adultos podem-se sentir à vontade para partilhar instalações sanitárias com jovens mulheres. Sem surpresa alguma, estamos também a observar esforços rumo à normalização da poligamia, pedofilia e incesto.

É precisamente em tempos como estes que devemos de ter algum tipo de perspectiva histórica. E é precisamente por isso que o livro do pastor luterano Matthew Rueger com o título de “Sexual Morality in a Christless World,” é cronologicamente apropriado. Nele, Rueger mostra como a moralidade sexual cristã agitou o mundo pagão da Roma antiga. As noções do amor compassivo, da castidade sexual, e da fidelidade marital eram estranhos, e até chocantes para o povo dessa época.

Citando estudiosos atuais, Rueger detalha a visão sexual do mundo romano que durou centenas de anos. As mulheres e as crianças eram vistas como objetos sexuais; os escravos – homens e mulheres – poderiam esperar serem abusados sexualmente; a prostituição estava amplamente difundida; e o homossexualismo predatório era comum. A moralidade sexual cristã (que limita a atividade sexual para o casamento entre um homem e uma mulher com idade para gerar filhos e filhas, cuidar do lar e ensinar os mandamentos bíblicos à descendência) pode ter sido vista como repressiva para os licenciosos, mas ela era um dom de Deus para as vítimas.

Rueger escreve que: as alegações atuais de progressismo e avanços por via da aceitação de “visões sexuais dominantes em torno da sexualidade e do casamento [sic] homossexual” estão totalmente desinformadas… A visão contemporânea em torno da sexualidade nada mais é que um renascimento duma visão do mundo antiga e muito menos compassiva.

Mas ela é também o renascimento duma visão antiga e mais pobre do homem. Imaginem a reação duma escrava pagã romana que aprendia pela primeira vez que ela tinha valor – e não valor monetário como um bem para ser usado e descartado pelo dono – mas valor eterno visto que ela havia sido criada à imagem de Deus.

Ou imaginem a dor de consciência sentida por um marido romano infiel mal ele viesse a saber que Deus havia incarnado, tomado a forma de Um Homem, e que a maneira como ele cuidava do seu próprio corpo e do corpo dos outros era importante para Deus. Sem dúvida, que isto havia de ser importante.

Não podemos desviar o olhar e ignorar este renascimento profano da sexualidade pagã e da sua visão humilhante do ser humano. Mas também não podemos agitar as mãos temerosamente, ou desistir derrotados. Tal como Rueger salienta, Cristo e a Sua Igreja transformaram de maneira radical uma sexualidade mais cruel e mais caótica que a nossa.

Olhem para os crentes antigos que vieram antes de nós: Em vez de sucumbirem ou se acomodarem ao espírito da época, os novos convertidos da Igreja primitiva vieram a entender, tal como escreve Rueger, que...

“a moralidade cristã fundamentava-se na pureza abrangente de Cristo e no amor auto-esvaziante… Os cristãos já não poderiam viver como os gregos ou como os romanos. A sua visão do mundo e a visão que eles tinham deles mesmos eram totalmente distintas. Eles agora eram um com Cristo, de coração e alma.”

Agora, escreve Rueger, a sua natureza distinta “não iria poupá-los do sofrimento, mas, sim convidar o sofrimento”. É totalmente claro que o mesmo se aplica a nós cristãos nos dias de hoje. Será que iremos dobrar os nossos joelhos a esta renascida sexualidade pagã, ou será que iremos disponibilizar a liberdade e o plano de Deus para a sexualidade humana para um mundo que desesperadamente necessita dele?

Comentário do editor
Claro que o renascimento desta moralidade sexual pagã não é algo “orgânico” ou consequência natural dos eventos, mas sim ato consciente e planejado levado a cabo pela elite como forma de desorganizar e fragilizar as nações ocidentais. Depois de fragilizadas, e totalmente submissas (devido à sua aderência a escolhas sexuais inferiores e auto-destrutivas), a elite poderá “reinar” sobre elas como bem entender, sem se preocupar numa revolta popular por parte de quem se encontra focado no número de parceiros e parceiras sexuais é que já teve e pode vir a ter.

Por incrível que pareça, os limites que a civilização cristã colocou no comportamento sexual (colocando de lado a sexualidade pagã), resultaram em liberdade, enquanto que os comportamentos sexuais que a civilização pós-cristã está a promover sob a bandeira da “liberdade sexual”, irão ter como consequência a perda da liberdade.

“Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado. Ora o servo não fica para sempre em casa; o Filho fica para sempre. Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” – João 8, 34-36

Fonte: www.cnsnews.com  via  midiasemmascara.org

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Nota de www.rainhamaria.com.br

Nossa Senhora do Bom Sucesso profetiza a crise na Igreja "calando-se quem deveria falar".

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2 de fevereiro de 1634: "Quase não se encontrará a inocência nas crianças nem pudor nas mulheres, e nessa suprema necessidade da Igreja, calar-se-á aquele a quem competia a tempo falar". (II, 7)

"Campearão vícios de impureza, a blasfêmia e o sacrilégio naquele tempo de depravada desolação, calando-se quem deveria falar". (II, 17)

"Tempos funestos sobrevirão, nos quais aqueles que deveriam defender em justiça os direitos da Igreja, sem temor servil nem respeito humano, darão as mãos aos inimigos da Igreja para fazer o que estes quiserem". (II, 98)

Essa é a hora das trevas, o diabo sabedor que pouco tempo lhe resta, quer transformar a humanidade num caos nunca visto. Pelo pecado da "carne" o diabo já levou e levará muitas almas para o inferno.

"Mas, ó terra e mar, cuidado! Porque o Demônio desceu para vós, cheio de grande ira, sabendo que pouco tempo lhe resta". (Apocalipse 12, 12)

"Todo aquele que peca transgride a lei, porque o pecado é transgressão da lei. Aquele que peca é do demônio, porque o demônio peca desde o princípio. Eis por que o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do demônio". (I São João 3, 4 e 8)

Então...

"Sede sóbrios e vigiai. Vosso adversário, o demônio, anda ao redor de vós como o leão que ruge, buscando a quem devorar". (1Pedro 5,8)

O demônio... devorador, enganador e destruidor, quer roubar as almas, as ovelhas do Eterno Bom Pastor.

"O ladrão não vem senão para furtar, matar e destruir. Eu vim para que as ovelhas tenham vida e para que a tenham em abundância". (São João 10,10)