Cristãos autorizados a chamar Deus de "Alá" na Malásia

 

13.03.2021 -

O Tribunal Superior da Malásia autorizou o uso de “Alá” para os cristãos identificarem Deus em orações, textos e práticas religiosas, conforme escreveu AsiaNews.com em 10 de março.

Até agora, o governo estava do lado do Islã, que queria manter a proibição. O vocabulário religioso em malaio é retirado do árabe, onde “Alá” significa simplesmente “Deus” e também é usado pelos cristãos.

Uma circular emitida pelo Ministério do Interior proibindo o uso de "Alá" pelos cristãos "como uma questão de ordem pública" agora deve ser cancelada.

Não está claro se o governo vai apelar da decisão. 2,6 milhões de cristãos vivem na Malásia.

Fonte: /gloria.tv

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Nota de www.rainhamaria.com.br

Cristãos e muçulmanos não têm o mesmo conhecimento de Deus, porque eles não estão ligados à mesma Revelação, não ouvem a mesma Palavra. Contentar-se em afirmar que Deus existe e que Ele é único, é no que se resume o conhecimento muçulmano de Deus (Alá). O "Deus" do Alcorão é um ser solitário, enquanto o Deus do cristianismo é um ser de relação: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Três Pessoas tão ligadas entre Si, que são, conjuntamente e cada uma, o único e mesmo Ser Divino.  De fato, o islamismo nega não somente a Trindade, mas também a Divindade de Jesus, sua morte e sua ressurreição e, portanto, a Redenção.

Diz na Sagrada Escritura:

"Todo aquele que caminha sem rumo e não permanece na doutrina de Cristo, não tem Deus. Quem permanece na doutrina, este possui o Pai e o Filho. Se alguém vier a vós sem trazer esta doutrina, não o recebais em vossa casa, nem o saudeis. Porque quem o saúda toma parte em suas obras más". (2 João 9-11)

"Jesus lhe respondeu: Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim"(São João, 14, 6)

Disse Nossa Senhora do Bom Sucesso, no ano de 1594, ao tratar da propagação das heresias no Fim dos Tempos: “Tempos funestos sobrevirão, nos quais aqueles que deveriam defender em justiça os direitos da Igreja, sem temor servil nem respeito humano, darão as mãos aos inimigos da Igreja para fazer o que estes quiserem” (II, 98).