Igreja evangélica da Escócia decide aceitar sacerdotes gays

 

 

Cristãos se mobilizaram para protestar contra decisão com mensagens de alerta


Igreja evangélica da Escócia decide aceitar sacerdotes gays
Igreja evangélica da Escócia decide aceitar sacerdotes gays

 

Na segunda-feira (20) a Igreja da Escócia, a maior denominação evangélica do país, decidiu aceitar sacerdotes gays. Movimentos tradicionais e liberais divergiam sobre este assunto causando um racha no ministério.

“De uma forma ou de outra, esta foi uma votação maciça pela paz e para unir a igreja”, disse John Chalmers, dirigente da denominação, segundo o jornal The Guardian.

A escolha da denominação com sede em Edimburgo fez com que muitos fiéis protestassem usando cartazes com dizeres que lembram que a Bíblia condena da prática homossexual.

A Igreja Batista Zion também participou do protesto com uma faixa que dizia: “Deus salve a Escócia da blasfêmia”. Em outro cartaz os manifestantes lembraram da cidade de Sodoma. “Deus queimou Sodoma. A cidade gay. Arrependa-se. Jesus salva os pecadores.”

Apesar da decisão ter acontecido nesta semana, a discussão na Igreja da Escócia é antiga, a assembleia trata desse tema desde 2009 quando um ministro homossexual foi escolhido para liderar a paróquia da cidade de Aberdeen. Os sacerdotes homossexuais ainda terão que esperar o processo burocrático para oficializar a decisão, o que pode fazer com que eles assumam os cargos apenas em 2015.

Na pauta da assembleia também estava uma moção que restringiria o cargo de sacerdote apenas para homossexuais celibatários ou para os que tivessem em uma união oficializada, mas a proposta foi rejeita por 340 votos contra e 282 a favor.