Julio Severo
Pondo a nu um forte conflito moral, o presidente americano Barack Obama na quinta-feira (27 de junho) exortou os líderes africanos a estender direitos especiais para gays e lésbicas, mas foi repreendido de forma direta pelo presidente do Senegal, o qual disse que seu país “ainda não está pronto” para descriminalizar a homossexualidade, de acordo com uma reportagem da Associated Press.
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Obama e Macky Sall |
Durante uma entrevista coletiva com Macky Sall, o presidente do Senegal, no palácio presidencial em Dakar, Obama louvou a derrubada da defesa do casamento na lei federal americana.
Ele exortou Sall a ter semelhantes mudanças legais no Senegal, pondo a defesa do casamento tradicional abaixo da agenda gay.
Contudo, Sall não cedeu. O Senegal, ele disse, “não está ainda pronto para descriminalizar a homossexualidade.” Estará algum dia pronto?
Vai depender dos poderes de “persuasão” que o governo americano exerce. “Imperialismo cultural,” um excelente vídeo produzido por Family Watch International (
http://youtu.be/HbjAFUGQ3Xg), mostra como a ONU e os EUA usam pressões e chantagem para forçar as nações em desenvolvimento para adotar agendas imorais.
Pelo padrão dos EUA, as nações africanas só serão classificadas de democráticas depois que avançarem agendas imorais, especialmente a agenda homossexual? Ao que consta, 38 países africanos criminalizam a homossexualidade. Isso, na opinião de Obama, é antidemocrático.
Democrático é o que o governo dos EUA faz: doutrinar suas crianças de escolas nas perversões homossexuais e criminalizar a crítica de atos homossexuais pervertidos claramente condenados pela mesma Bíblia que foi muito importante na vida dos fundadores dos EUA.
O que é curioso é que os EUA de hoje são um vasto contraste moral não só com as nações da África, mas também com os EUA visualizados e criados por seus fundadores cristãos.
Basicamente, a Bíblia e os valores cristãos estão sendo criminalizados nos EUA, que abandonaram sua República baseada na Bíblia para abraçar e impor uma democracia que defende a homossexualidade.
Espero que a África consiga resistir a tal “democracia.”