Brasil reclama da vigilância das agências americanas de espionagem

 

Comentário de Julio Severo: A conduta dos EUA de monitorar outras nações é imoral, mas assim agem os impérios: fazem o que fazem com quem querem. Permita-me esclarecer que uma nação que impõe a agenda gay em outras nações entra na categoria de império, um império do mal. Uma reportagem do WND em 2011 disse sobre um plano de Obama para que os EUA sejam uma agência policial mundial a favor do homossexualismo. Dois anos atrás, WND noticiou que o Ministério de Segurança Nacional estava monitorando meu blog. Sou um cidadão brasileiro. Por que tal monitoração sobre mim? Será que minhas atividades pró-vida e pró-família são uma ameaça aos EUA? No Brasil, estou nas linhas de frente contra a tirania gay.
Não estou preocupado apenas com a monitoração dos EUA. Estou preocupado também que o governo socialista do Brasil usará agora as intrusões dos EUA como pretexto para pedir intrusões da ONU nas nações. Assim, uma atitude maligna dos EUA levará a uma atitude maligna do Brasil.
Como cristão, me oponho às atitudes malignas dos EUA e do Brasil, principalmente seu amor pela agenda gay.
Leia agora a reportagem do DailyMail:

Brasil reclama da vigilância das agências americanas de espionagem, enquanto Edward Snowden afirma que a Agência Nacional de Segurança americana está “na cama” com quase todos os países ocidentais

Jornalista da Reuters e jornalista do DailyMail
Edward Snowden, denunciante e fugitivo do governo americano, declarou que a Agência Nacional de Segurança americana (NSA) está “na cama” com a Alemanha e com outros países ocidentais, enquanto o Brasil está exigindo uma explicação dos EUA sobre as reportagens que mostram que seus cidadãos têm estado sob monitoração por pelo menos uma década.
A Agência Nacional de Segurança trabalha em proximidade com a Alemanha e outros países ocidentais no esquema de não fazer perguntas, afirma o ex-funcionário da Agência em declaração que critica o discurso indignado da chanceler alemã Angela Merkel sobre táticas de “Guerra Fria”.
“Eles estão na cama com os alemães, assim como com outros países ocidentais”, cita a revista alemã Der Spiegel. Ele teria feito a declaração em uma entrevista realizada antes de sua saída de Hong Kong em maio, publicada no último domingo, e que revelava detalhes de uma ampla vigilância secreta promovida pelos EUA.
O “herói” sem papas na língua: Edward Snowden, fugitivo que denunciou o governo americano, afirma que a NSA está “na cama” com a Alemanha e com outros países ocidentais
“Outras agências não nos perguntam de onde conseguimos as informações, e nós não perguntamos a eles. Dessa forma, eles podem proteger seus políticos mais importantes de reações adversas caso viesse à tona o quanto a privacidade das pessoas ao redor do mundo está sendo violada”, explica.
As declarações de Snowden sobre a cooperação com outros governos, que segundo ele era liderada pela Diretoria de Assuntos Externos da NSA, parece contradizer a demonstração de surpresa do governo alemão com a escala da bisbilhotarem eletrônica dos americanos.
A Alemanha exigiu explicações para as alegações de Snowden sobre uma espionagem em larga escala promovida pela NSA e pela Grã-Bretanha por meio de um programa de codinome “Tempora” contra aliados que incluíam a Alemanha e outros estados da União Europeia, além de suas instituições e embaixadas.
A chanceler Angela Merkel destacou durante a visita do presidente Barack Obama em junho que a Alemanha recentemente evitou ataques terroristas graças a informações fornecidas por aliados. 
Mas, segundo ela, deve haver limites para a intromissão na privacidade, e quer que o assunto seja discutido na semana que vem junto com o início do diálogo entre EUA e União Europeia sobre a nova área de livre comércio.
Aliados próximos: O presidente americano Barack Obama (esquerda) e a chanceler alemã Angela Merkel (direita) brindam durante um jantar promovido por Merkel e honra da família Obama em Schloss Charlottenburg, Berlin, em 19 de junho de 2013.
Berlim fez várias alusões a táticas da “Guerra Fria”, e Merkel repetiu o termo no sábado em uma manifestação política, e declarou que espionar amigos é inaceitável. Seu porta-voz declarou que um acordo comercial transatlântico requer um nível de “confiança mútua”.
O Brasil está se preparando para exigir explicações aos Estados Unidos a respeito de reportagens que mostram que as comunicações eletrônicas de seus cidadãos têm estado sob vigilância por agências de inteligência americanas durante pelo menos dez anos, disse em declaração à imprensa o Ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, no último domingo.
A reação do ministro é em resposta a uma reportagem do jornal O Globo de domingo, segundo a qual a NSA vem monitorando as atividades de empresas e indivíduos brasileiros por telefone e e-mail como parte das atividades de inteligência americanas.
A reportagem citou documentos obtidos de Edward Snowden, ex-funcionário de inteligência da Agência.
Mais acusações: Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antônio Patriota (foto) afirma que os Estados Unidos estavam espionando as comunicações eletrônicas dos cidadãos brasileiros por pelo menos uma década.
Patriota também afirmou na declaração que seu governo promoverá no âmbito da União Internacional de Telecomunicações (UIT) em Genebra, o aperfeiçoamento de regras multilaterais sobre segurança das telecomunicações. 
O Brasil também planeja apresentar propostas à ONU para proteger a privacidade de comunicações eletrônicas.
“O Governo brasileiro recebeu com grave preocupação a notícia de que as comunicações eletrônicas e telefônicas de cidadãos brasileiros estariam sendo alvos de espionagem por parte de órgãos de inteligência norte-americanos”, afirma a declaração.
A reportagem não dizia o volume de tráfico que estava sendo monitorado por computadores e autoridades da agência americana. Mas o artigo apontava que, nas Américas, o Brasil ficava atrás apenas dos EUA em número de transmissões interceptadas.
Segundo o Globo, o Brasil havia sido colocado como prioridade nas medidas de vigilância das comunicações realizadas pela NSA, junto com China, Rússia, Irã e Paquistão.
Em um período de 10 anos, a Agência interceptou 2,3 bilhões de ligações telefônicas e mensagens nos Estados Unidos, depois utilizou computadores para analisá-las em busca de atividades suspeitas, segundo a reportagem.
Nos Estados Unidos, a NSA utilizou mandados legais, mas secretos, para obrigar empresas de comunicações a entregar informações sobre ligações telefônicas e e-mails para análise.
Parte do acesso a comunicações brasileiras foi obtida por meio de empresas americanas que tinham parceria com empresas de telecomunicações brasileiras, disse a reportagem, sem identificar as empresas.
Falando abertamente: Ativistas do Partido da Internet da Ucrânia realizam manifestação de apoio a Snowden em frente à embaixada americana em Kiev em 27 de junho de 2013.
O artigo do Globo foi escrito por Glenn Greenwald, Roberto Kas e José Casado. Greenwald, um americano que trabalha para o jornal britânico The Guardian e vive no Rio de Janeiro, foi o jornalista que revelou pela primeira vez os documentos classificados fornecidos por Snowden, que revelava a extensão das atividades de monitoramento interno e externo promovidas pelo governo americano.
Depois de repassar as informações a Greenwald, Snowden fugiu dos Estados Unidos para Hong Kong e foi visto pela última vez na área de trânsito do aeroporto de Moscou.
O passaporte americano de Snowden foi revogado. Ele fez solicitações de asilo em vários países, incluindo Equador, Venezuela e Bolívia. Três países (Bolívia, Venezuela e Nicarágua) ofereceram asilo político a Snowden.
O chefe de inteligência interna alemã afirmou que não sabia nada sobre a ampla vigilância promovida pela NSA.
Mas os partidos de oposição alemães, de olho nas eleições federais de setembro, insistem que alguém dentro do gabinete de Merkel, onde as agências de inteligência alemãs são coordenadas, deveria saber o que estava acontecendo.
O governo não respondeu imediatamente ao pedido de explicações sobre a reportagem do Der Spiegel, que veio depois de uma reportagem do jornal francês Le Monde na semana passada, segundo a qual a França também tinha um extenso programa de vigilância.
Der Spiegel noticiou que em um dia médio, a NSA monitorava cerca de 20 milhões de ligações telefônicas alemãs e 10 milhões de pacotes de dados pela internet, que aumentava para 60 milhões de ligações nos dias mais movimentados.
Protesto: Um membro do Partido Pirata da Alemanha segura retratos do soldado do exército americano Bradley Manning e de Snowden durante um protesto no distrito de Tiergarten, em Berlin, em 19 de junho de 2013.
Os alemães são particularmente sensíveis a escutas devido à vigilância invasiva da Alemanha Oriental e durante a era nazista.
Snowden, um cidadão americano, fugiu do país em maio, poucas semanas antes que os detalhes que difundiu sobre a NSA fossem publicados, e acredita-se que ele esteja escondido no aeroporto de Moscou desde 23 de junho.
A Bolívia ofereceu asilo a Snowden no sábado, juntando-se aos aliados esquerdistas Venezuela e Nicarágua e afrontando Washington, que exige sua prisão por divulgar detalhes dos programas secretos da inteligência americana.
Segundo o jornal Der Spiegel, a entrevista foi conduzida enquanto Snowden morava no Havaí, por meio de e-mails criptografados com a diretora de documentários Laura Poitras e pelo hacker Jacob Appelbaum.
Snowden disse a eles que os aliados mais próximos dos EUA às vezes iam até mais longe que a NSA no seu zelo por coletar informações.
Quartel-General da NSA: Uma foto aérea não datada mostra o prédio onde fica o quartel-general da Agência Nacional de Segurança americana, em Fort Meade, Maryland
Tempora, programa da GCHQ (agência britânica de escutas), é conhecido no mundo da inteligência por armazenar e monitora absolutamente tudo.
“A GCHQ absorve todas as informações, não importando de onde vem e quais leis são violadas”, declara Snowden. “Se você enviar um pacote de dados e ele passar pela Inglaterra, iremos pegá-lo. Se você baixar o que quer que seja, e o servidor for na Inglaterra, iremos pegá-lo”.
“Se a NSA receber uma ordem de visar um indivíduo, a GCHQ virtualmente confisca os dados daquela pessoa, de maneira que ‘o computador da vítima não pertence mais a ela, mas de certa forma pertence ao governo americano”.