A paciente informou que teve contato com pessoas contaminadas com o vírus
Uma agência de emprego em Berlim, na Alemanha, foi fechada nesta terça-feira após a suspeita de um caso de vírus Ebola. Uma mulher nascida no oeste da África sentiu uma indisposição no local, anunciou o corpo de bombeiros.
A mulher apresentava uma "febre forte e problemas de circulação", sintomas de uma possível doença infecciosa. Ela foi levada para o Hospital da Caridade, informou Rolf Erbe, um porta-voz dos bombeiros.
De acordo com o jornal Bild, a mulher nasceu na Nigéria e disse que teve contato com pessoas contaminadas com Ebola.
– A paciente foi isolada na ambulância e a equipe adotou medidas de proteção antes da paciente ser admitida no serviço de infectologia – afirmou Erbe.
Via: http://zh.clicrbs.com.br/
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Brasil (omitido pelo governo e pela mídia), EUA, França, Itália, Espanha, Índia, e grande parte da África... Isso ainda vai se alastrar mais...
O mortífero vírus ebola atingiu a Ásia. Na Índia, foi internado um homem que chegou ao aeroporto internacional Indira Gandhi, procedente da Nigéria. Na véspera, na zona de trânsito do aeroporto de Abu-Dhabi, morreu uma mulher, que seguia à Índia proveniente da Nigéria.
Foram-lhe diagnosticados alegados sintomas da febre ebola.
Aeroportos de vários países vão recebendo equipamentos suplementares, incluindo câmaras térmicas e brigadas de médicos. A maior atenção tem sido dedicada aos voos da África e cidadãos dos países africanos.
A Organização Mundial da Saúde já introduziu limitações à deslocação de pessoas contaminadas. Esta categoria abrange os doentes com sintomas suspeitos: tais pessoas podem ser hospitalizadas em regime de quarentena até que sejam feitos exames necessários.
Acontece que até hoje a ebola não tem cura, sendo isolamento um único meio de evitar a pandemia, realça o especialista em virologia, Viktor Larichev:
“O vírus se propaga através de líquidos produzidos pelo homem. Por isso, tudo que estiver em contato com o doente poderá ficar contaminado. Dai, a necessidade de isolamento completo. Na Rússia, tal seria um compartimento isolado, no qual podem entrar médicos, vestidos de escafandros. Mas na África, o nível de serviços epidemiológicos é muito baixo, sendo, pois, indispensáveis medidas drásticas semi-militares”.
Na Libéria, os locais em que permanecem os pacientes contaminados são protegidos por guardas armados. Tal opção surgiu devido à ação de bandidos que, dias antes, tinham atacado uma enfermaria de isolamento na capital liberiana. Eles quebraram a porta, soltaram 20 doentes em quarentena e roubaram equipamentos, inclusive os colchões e a roupa de cama. Na sequência disso, o risco de propagação da doença veio aumentar múltiplas vezes.
O problema tem sido agravado pelo fato de que muitos habitantes da Guiné, Libéria, Nigéria, Serra Leoa e de outros países do oeste africano, afetados pelo surto da doença, se recusam a seguir prescrições de médicos: preferem morrer em casa, pondo em perigo a vida dos familiares. Na opinião de alguns, a morte se causa não pelo vírus, mas por fatores religiosos ou devido à conspiração da civilização ocidental.
Tudo isso e outras superstições tem dificultado o combate à propagação da ebola, assinala o epidemiologista Serguei Romanchuk:
“Tais precedentes não são uma novidade. No Haiti, por exemplo, em que se assistiu a um surto de cólera, a população local também pensava ser vítima de contaminação organizada por pessoas de raça branca. Assim, alguns habitantes locais tinham agredido funcionários e médicos da Organização Mundial da Saúde. No Haiti, o ambiente cultural é idêntico aos costumes liberianos. As pessoas são analfabetas e pouco educadas. Em todo o caso, a epidemia poderá ser vencida. A questão é de forças e meios a utilizar. Um isolamento completo do país sairá muito mais caro”.
Enquanto isso, o número de vítimas da ebola atingiu, no fim da semana passada, 1.145 pessoas. O número de doentes é duas vezes maior com uma possibilidade de sobreviverem igual a 1:10.
Via: http://portuguese.ruvr.ru/n
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Um homem de nacionalidade nigeriana, que havia retornado recentemente de seu país, apresenta sintomas de ter contraído o vírus ebola e está sob quarentena em Alicante, no sul da Espanha, no primeiro caso de suspeita de ebola no país desde a morte do missionário espanhol que havia retornado a Madrid, no dia 7 de agosto.
Autoridades de Alicante afirmaram que o homem chegou ao hospital com febre. Os médicos constataram que ele apresentava sintomas similares aos do ebola e o conduziram a uma parte isolada para a realização de testes. As autoridades sanitárias afirmam que o paciente apresenta quadro clínico e epidemiológico que pode corresponder à doença. Os resultados das análises deverão ser conhecidos apenas na próxima semana.
Através de comunicado, o Departamento de Saúde da região de Valência afirmou ter ativado de maneira preventiva o protocolo previsto em caso de suspeita do vírus ebola. "O paciente está internado no hospital de San Juan, em estado clínico estável, numa zona isolada", afirma o comunicado.
Fontes do hospital disseram à agência de notícias DPA que o homem apresentava dois dos critérios que levam à suspeita de ebola. O critério clínico indica que o paciente deve apresentar febre acima de 38,3 graus, hemorragias ou vômito, enquanto o critério epidemiológico requer que a vítima tenha estado numa zona de risco ou tido contato com pessoas infectadas pelo vírus nos últimos 21 dias, que correspondem ao período de incubação.
O paciente explicou que havia retornado recentemente de uma viagem a seu país de origem, onde até o momento já foram confirmados ao menos uma dezena de casos e uma morte. Desde o início da epidemia do vírus que, já causou mais de 1.100 mortes, suspeitos de contaminação foram detectados na Nigéria, em Serra Leoa, na Libéria e na Guiné.
Missionário Miguel Pajares, primeira vítima na Europa
A epidemia na África Ocidental é a mais grave desde a descoberta da doença, em 1976. O vírus é transmitido através do contato direto com o sangue ou fluídos corporais de pessoas ou animais infectados, causando hemorragias graves e pode atingir uma taxa de mortalidade de 90%.
Quênia fecha fronteiras
A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a epidemia do vírus ebola na África Ocidental como uma emergência internacional de saúde e alertou que a doença se espalha com maior rapidez do que a capacidade de controlá-la. Grupos de ajuda afirmaram que os esforços para deter a epidemia têm sido "perigosamente inadequados".
O ministério da Saúde do Quênia anunciou neste sábado que os passageiros vindos de Serra Leoa, Libéria e Guiné estão proibidos de entrar no país, no intuito de barrar a entrada de pessoas que possam ter contraído o vírus. A Nigéria não foi incluída na lista.
A proibição deverá trazer complicações às viagens pelo continente africano, uma vez que o aeroporto de Nairóbi é um importante ponto de conexão.
A OMS havia recomendado que os países afetados, se possível, evitassem aglomerações de pessoas em grande número e examinassem passageiros com destino a outros países, mas não chegou a recomendar a proibição de viagens pela África Ocidental.
A organização ressaltou que classificar o ebola como uma "emergência de saúde pública em nível internacional" não significa que há risco de o vírus se espalhar pelo mundo, mas sim, que os países devem ficar mais vigilantes.
Na Nigéria, o ministro da Saúde, Onyebuchi Chukwu, anunciou que uma paciente infectada com o vírus seria a primeira pessoa a se curar da contaminação do ebola. A mulher acabou sendo liberada do hospital. Outros cinco pacientes em observação apresentaram melhoras e estão "quase recuperados", afirmou o ministro.
Via: http://www.dw.de/
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Um centro de quarentena para pacientes suspeitos de contaminação do vírus do ebola na capital da Libéria, Monróvia, foi atacado e saqueado por homens armados. No total, havia 29 pacientes no centro, nove morreram e outros 20 que estavam sendo monitorados tiveram que fugir, aumentando o risco de contaminação. As informações foram divulgadas pela polícia local.
“Eles arrombaram as portas e saquearam o local. Todos os pacientes fugiram”, afirmou Rebecca Wesseh, uma testemunha do incidente, que ocorreu na madrugada deste domingo no município de West Point, um dos mais populosos da região e o centro da epidemia na capital.
A declaração foi confirmada por outros moradores e pelo secretário-geral dos trabalhadores de saúde na Libéria, George Williams.
“Todos testaram positivo para o ebola”, disse Williams, acrescentando, sem entrar em detalhes, que nove haviam morrido.
Os agressores, a maioria jovens, estavam armados com paus e invadiram o centro, localizado numa escola no subúrbio de Monróvia. Segundo Rebecca, eles gritaram palavras hostis à presidente da Libéria e asseguravam que “não há ebola” no país.
“Ellen Sirleaf (presidente da Libéria) está falida. Quer dinheiro, não existe ebola”, teriam gritado os invasores, segundo a testemunha.
Um morador, que preferiu não se identificar, afirmou que a instalação da unidade no local não era bem vista pela população:
“Dissemos que não instalassem o centro aqui, mas os funcionários não nos ouviram. Não acreditamos nesse assunto de ebola”.
No entanto, de acordo com o ministro da Saúde da Libéria, os manifestantes estavam descontentes com a transferência de doentes de pacientes de outras partes da capital ao local.
Autoridades afirmaram que uma cama manchada de sangue foi roubada, o que poderia representar riscos de contaminação.
A epidemia de ebola começou na Guiné em fevereiro e desde então se espalhou para Libéria, Serra Leoa e Nigéria.
CASOS NA ESPANHA, ESCÓCIA E ÁFRICA DO SUL
Na Espanha, um nigeriano foi colocado em isolamento em um hospital de Alicante com suspeita de ebola, que foi descartada após análises clínicas. Este foi o primeiro caso suspeito da doença no país desde a morte, na semana passada, do padre espanhol Miguel Pajares, primeiro europeu infectado pela epidemia.
Na Escócia, uma mulher foi detida em um centro prisional com sintomas suspeitos, mas testes para o vírus ebola foram negativos.
Na África do Sul, um homem de 37 anos deu entrada no hospital neste domingo para exames por apresentar sintomas de ebola, segundo a agência de notícias CNB África. O homem trabalhava como profissional de saúde numa mina da Libéria e voou para a África do Sul em 6 de agosto.
O porta-voz do Departamento de Saúde do país, Joe Maila, declarou que o homem foi escaneado na chegada ao Aeroporto Internacional de Tambo:
"Ele estava saudável e o escâner não revelou problemas ou aumento de temperatura", disse em nota.
Maila disse ainda que o homem não teve contato com outros pacientes na Libéria e não cuidou de pessoas infectadas pelo vírus. Mas em 16 de agosto consultou um médico com queixa de febre. O médico então consultou as autoridades, manteve o paciente em casa e decidiu testá-lo neste domingo.
Na sexta-feira, o número de mortos subiu para 1.145 - 413 na Libéria, 380 na Guiné, 348 em Serra Leoa e quatro na Nigéria -, após a OMS confirmar que 76 novas mortes haviam sido notificadas.
Via: O Globo