A Fumaça de Satanás na Igreja: O presidente da Conferência Episcopal das Filipinas ordena administrar a Comunhão aos adúlteros

15.04.2016 - Hora desta Atualização - 18h25

Monsenhor Socrates Villegas B., arcebispo de Lingayen Dagupan e Presidente da Conferência Episcopal das Filipinas, escreveu uma carta em que diz que não devemos esperar pelas diretrizes dos bispos sobre a Exortação Apostólica “Amoris Laetitia” e pede que se dê a comunhão – “alimento para os miseráveis” – aos “pecadores”.

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Estas são as palavras de Mons Lingayen Dagupan, publicadas no site da Conferência Episcopal das Filipinas :

“Depois de um discernimento conjunto, os seus bispos devem elaborar diretrizes mais específicas sobre a implementação da Exortação Apostólica. Mas a misericórdia não pode esperar. A misericórdia não deve esperar. Os bispos e padres devem receber com os braços abertos todos aqueles que permaneciam fora da Igreja por um sentimento de culpa e vergonha. Os leigos devem fazer o mesmo. Quando os nossos irmãos e irmãs, por causa de relacionamentos rompidos, famílias destruídas e vidas partidas, permanecem timidamente no umbral de nossas igrejas e nossas vidas, sem saber se eles serão recebidos ou não, nós devemos ir ao encontro deles, como o Papa nos pede que façamos, e assegurarmo-lhes de que há sempre um lugar na mesa dos pecadores, na qual o próprio Senhor se oferece como alimento para o miserável. O res mirabilis manducat Dominum Pauper, servus et humilis … Oh que maravilha, o pobre, o servo humilde também recebem o Senhor. Trata-se de uma medida de misericórdia, uma abertura de coração e de espírito que não necessita de nenhuma lei, não espera qualquer diretriz nem aguarda instruções. Pode e deve ser colocada em prática imediatamente”.

O texto integral da carta do Arcebispo e Presidente da Conferência Episcopal das Filipinas:

http://cbcpwebsite.com/Messages/amoris.html

Convém, todavia, recordar que a Exortação Amoris Laetitia não mudou a disciplina da Igreja ou de sua doutrina a respeito da recepção da comunhão. Neste sentido, InfoCatólica subscreve a declaração publicada recentemente por Mons. Livio Melina, presidente do Pontifício Instituto João Paulo II. Nós a estamos traduzindo e publicamos por ora esta frase:

“Portanto, deve-se dizer claramente, que mesmo após a Amoris Laetitia, admitir à comunhão os divorciados ‘que voltaram a se casar novamente’, exceto nas situações descritas na Familiaris Consortio 84 e no Sacramentum Caritatis 29 [Nota tradutor: o compromisso de “viver como irmãos”] vai contra a disciplina da Igreja e ensinar que é possível admitir a comunhão para ‘divorciados recasados’ para além destes critérios é contra o Magistério da Igreja”. Fonte: https://fratresinunum.com