Seca em SP - 2 Noticias - 28/10

É ouro liquido, dizem moradores desesperados de Itu (SP) que fazem fila em bicas e poços por água

28.10.2014 -

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As aglomerações de pessoas em pontos estratégicos como praças, em Itu, no interior paulista, têm um motivo: a água. Moradores enfrentam filas e disputam vagas diante de torneiras ou mangueiras para encher garrafas, galões e até caixas d’água em bicas e em caixas oferecidas pela prefeitura da cidade.

Na Praça 14 Bis, que fica no bairro Jardim Aeroporto, ao menos 60 pessoas coletavam água em uma caixa d’água de 20 mil litros, na tarde de ontem. A caixa foi colocada na semana passada. A rotatividade era grande, e as mangueiras que saíam da caixa passavam de mão em mão, enquanto um caminhão-pipa mantinha o reservatório abastecido, como conta o consultor Ezio Lino de Almeida, de 41 anos, que já chegou a comprar água por causa da crise.

— Já levei 180 litros e vou pegar mais 180. Isso dá para quatro dias.

É ouro líquido. [...] Comprei 2.000 litros no sábado retrasado. Tive de encomendar e demorou cinco dias para chegar.

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Ele diz que pagou R$ 200 e que comprou "de um sítio com poço artesiano".

Sem água há 18 dias, o arquiteto Maurício Mendes, de 53 anos, levou 110 litros de água para casa na segunda-feira.

— É um quebra-galho. Enquanto a caixa tem água, tem fila dia e noite. Estou gastando meu tempo de atividade profissional para ficar aqui.

A bica da Vila Santa Terezinha, também em Itu, é outro ponto de filas. Com dez torneiras, ela atende os moradores durante o dia e à noite. O comerciante José Joacir Costa, de 64 anos, saiu do Rio Grande do Norte em 1975 e, desde então, mora na cidade. Ele diz que nunca enfrentou uma seca semelhante à de Itu.

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— Lá (no Nordeste), sempre enfrentei seca, mas não como essa.

Costa, que é dono de uma padaria, diz que vai ao local três ou quatro vezes por semana e leva até uma caixa d’água para encher.

Com racionamento que já dura nove meses, Itu registrou protestos e até escolta para caminhão-pipa. A prefeitura informou, por meio da assessoria, que já há três caixas d’água em pontos importantes da cidade — duas com 20 mil litros e outra com 70 mil litros. Há ainda duas caixas de 6 mil litros cedidas pela Defesa Civil do Estado. A instalação de mais cinco caixas está prevista.

Fonte: R7 noticias

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Seca em São Paulo deve continuar em 2015, diz cientista

 

28.10.2014 -

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A seca em São Paulo deve continuar em 2015, desta vez associada também ao desenvolvimento do fenômeno El Niño, afirmou ao jornal "O Estado de S. Paulo" o secretário-geral adjunto da Organização Mundial de Meteorologia (OMM), Jeremiah Lengoasa.

O aquecimento das águas equatoriais do Oceano Pacífico, na altura do Peru e do Equador, provocará a formação de nuvens que tendem a ser arrastadas pelos ventos na direção oeste. Mas não para a América do Sul, explicou o cientista sul-africano, que participou na segunda-feira (27) da abertura da 40ª Sessão do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC, em inglês), em Copenhague.

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"É a natureza tentando se modelar para atingir seu normal", declarou, em entrevista ao Estado. "Se entendermos melhor os padrões de oscilação do fenômeno El Niño, poderemos prever de forma mais precisa e tornar disponível essa informação para os governos e as populações a serem atingidas. Mas a mudança do clima está tornando essa tarefa muito difícil."

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Lengoasa explicou que o fenômeno El Niño foi mais agressivo entre 1997-98, quando provocou o aumento médio de 0,5 grau Celsius na temperatura média mundial e levou a uma mudança severa na distribuição das chuvas. Em 2010, voltou a apresentar-se de maneira intensa, mas não tão forte como antes. "Já há 70% de chances de o El Niño surgir muito cedo, ainda no final deste ano. Se tiver o mesmo efeito de 97-98, isso será caracterizado por uma imensa seca no mundo", disse. "Mas ainda há possibilidade de ele não se desenvolver de maneira tão forte."

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A OMM apresentará, nas próximas semanas, um relatório preliminar sobre o comportamento meteorológico de 2014. O ano é considerado o mais quente desde 2004, segundo análise dos dez primeiros meses, mesmo com os efeitos em curso do fenômeno de resfriamento conhecido como La Niña. Durante conferência neste mês, a organização estudará particularmente os dois fenômenos, El Niño e La Niña, com especial atenção para o efeito do primeiro no aquecimento das camadas mais profundas do Oceano Pacífico, abaixo de 2 mil metros. Esses dados serão acrescentados aos modelos atuais de previsão do clima. Em especial, para a melhor detecção de eventos extremos.

Fonte: UOL noticias

 

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Nota de www.rainhamaria.com.br

 

Por Dilson Kutscher

A maior seca acontece no coração dos homens e reflete nas fontes de água da Terra.

 

Diz na Sagrada Escritura:

"Muito tempo guardei o silêncio, permaneci mudo e me contive. Mas agora grito, como mulher nas dores do parto; minha respiração se precipita.
Vou devastar montanhas e colinas, secar toda a vegetação, transformar os cursos de água em terras áridas, e fazer secar os tanques". (Isaias 42)

"Haverá algum homem sábio que possa compreender essas coisas? A quem as revelou o Senhor a fim de que as explique? Por que perdeu-se essa terra, queimada como o deserto, por onde ninguém mais passa"? (Jeremias 9, 11)

"Clamo a vós, Senhor, porque o fogo devorou a erva do deserto, a chama queimou todas as árvores do campo; os próprios animais selvagens suspiram por vós, porque as correntes das águas secaram, e o fogo devorou a erva do deserto". (Joel 1, 19-20)

"O quarto derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe dado queimar os homens com o fogo.  E os homens foram queimados por grande calor, e amaldiçoaram o nome de Deus, que pode desencadear esses flagelos; e não quiseram arrepender-se e dar-lhe glória". (Apocalipse 16, 8 -9)

"Quando abriu o terceiro selo, ouvi o terceiro animal clamar: Vem! E vi aparecer um cavalo preto. Seu cavaleiro tinha uma balança na mão. Ouvi então como que uma voz clamar no meio dos quatro Animais: Uma medida de trigo por um denário, e três medidas de cevada por um denário; mas não danifiques o azeite e o vinho!" (Apocalipse 6, 5-6)

"Estava grávida e gritava de dores, sentindo as angústias de dar à luz". (Apocalipse 12, 2)