Os Dez Passos para a Destruição do Estado Nação

03.11.2014 -

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"Primeiro: provoca-se o descrédito de tudo que é nacional junto à população. Faz-se com que tudo funcione mal, até mesmo a por falta de investimentos ou entregando ao inimigo o poder de investir - vão se deteriorando as comunicações, o transporte, o fornecimento de energia, etc - e usam-se de todos os artifícios possíveis para dar a impressão que o único caminho é a privatização. Começa, aí, o processo de deterioração do Estado. Justificam a redução drástica das verbas para os Serviços Públicos dizendo que não há recursos. A imprensa repete todos os dias que não há recursos. Todo mundo repete que não há recursos. Mas há recursos de sobra, que são desviados criminosamente, porém de modo oficial, para pagar juros da Dívida Interna;

Segundo: reduzem-se progressivamente os salários dos médicos,...

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Dos professores e da maioria dos profissionais - funcionários públicos - que trabalham diretamente com o povo, criando, neles, uma falta de entusiasmo com o seu trabalho;

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Terceiro: provoca-se a perda da auto-estima. Os meios de comunicação só divulgam o que não presta - exemplos de corrupção de funcionários públicos, negociatas, golpes contra o Estado, etc. Institucionaliza-se o deboche, o desrespeito à pessoa humana, aos mais velhos, à família, à Igreja, aos princípios cristãos. Cultiva-se uma verdadeira inversão de todos os valores que a Humanidade levou milênios para construir. Destrói-se tudo e faz-se isso sob a fachada de modernismo;

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Quarto: promove-se uma propaganda gigantesca a favor da desmoralização das Forças Armadas, que são o braço armado do povo. Em vez de serem fortalecidas, são deixadas à míngua, sem recursos materiais, os militares com baixíssimos salários, isso tudo visando ao seu aniquilamento total;

Quinto: promove-se um verdadeiro genocídio - de forma explícita, matando de fome e doenças decorrentes da desnutrição milhões de pessoas, e colocando outros tantos abaixo da linha de pobreza, fazendo crescer, assustadoramente, a legião de desempregados, de pessoas nas ruas, com verdadeiras hordas, cada vez maiores, de meninos de rua;

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Sexto: pratica-se um controle de natalidade desumano, esterilizando moças pobres em pleno período de atividade reprodutiva - diminuindo, com isso, o número de brasileiros que poderiam lutar pela sua pátria - com a desculpa esfarrapada de que assim diminuirá o número de meninos de rua;

Sétimo: destrói-se, pouco a pouco, a noção de patriotismo. Desmoraliza-se o Hino Nacional, a Bandeira Nacional e tudo aquilo que pode representar um sentimento de amor à Pátria.

Os meios de comunicação propositadamente vão jogando na lama a língua pátria. Como a língua é o maior patrimônio de um povo, desrespeitá-la é desrespeitar a própria nacionalidade;

Oitavo: infiltram-se, no cenário político e nos meios de comunicação, personagens em defesa da descriminação das drogas, proporcionando, com isso, na juventude, uma falsa ideia de normalidade quanto ao seu uso;

Nono: lançam-se os cidadãos um contra o outro; classe contra classe; patrão contra empregado; cria-se assim um descontentamento geral, fazendo crescer a desconfiança e o ódio entre as pessoas, desaparecendo com isso a harmonia da vida social;

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Décimo: desvalorizam-se, passo a passo, todas as formas de trabalho produtivo; estimulam-se todos os tipos de especulação, levando progressivamente a nação à ruína - é o culto do Bezerro de Ouro.

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CONCLUSÃO: Com a nação esfacelada, ninguém mais acreditando no trabalho, no Governo, na família, na Igreja, em coisa alguma, destruídas a noção de patriotismo e a auto-estima, finalmente, com o povo todo convencido de que o Estado não serve para nada, que está falido, que não deve se meter em coisa alguma, que deve ser o menor possível, está justificado, a partir daí, o festival de privatizações, de entrega do patrimônio nacional. E todo o formidável patrimônio público, construído após décadas de sofrimento, vai se transferindo para uma minoria privilegiada de representantes legítimos do Sistema Financeiro Internacional - os donos do mundo! É o fim da Pátria!"

Por Enéas Carneiro (extraído do livro ¨O Brasil em perigo!¨)

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