As Missas estão Efeminadas. Precisa-se de Missas para Homens, para que tenhamos Homens Católicos

04.11.2014 -

n/d

O padre Charles Pope disse que este é um assunto que o demônio não quer que você saiba, pois ele tentou publicar o texto e algo aconteceu e o texto desapareceu, e ele perdeu o texto entre seus arquivos, até que um site tinha republicado e o padre encontrou o seu próprio texto.

Na minha cidade, uma rádio católica tem o "terço dos homens" na quarta-feira, apenas na quarta, e eu costumo ficar feliz quando vejo homens rezando e participando de missas. Eles são minoria e temo pela falta de homens dedicando suas vidas a Cristo.

O padre Charles Pope realmente escreveu um excelente texto sobre o assunto, leia, pois o demônio não quer que você leia. Vou traduzir aqui partes do texto (em azul)

Quando eu estava crescendo, meu pai costumava me exortar a "seja homem." Ele me convocava à coragem e à responsabilidade e para descobrir a capacidade heroica que estava em mim. São Paulo também falou de uma masculinidade espiritual com estas palavras:

"A uns ele constituiu apóstolos; a outros, profetas; a outros, evangelistas, pastores, doutores, para o aperfeiçoamento dos cristãos, para o desempenho da tarefa que visa à construção do corpo de Cristo, até que todos tenhamos chegado à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, até atingirmos o estado de homem feito, a estatura da maturidade de Cristo." (Efésios 4,11-13)

As mulheres vão me perdoar (elas têm seu próprio tipo de força), eu quero emitir uma convocação especial para os homens, especialmente aos pais, maridos e sacerdotes. A convocação é simples: seja homem. Precisamos de homens nestes dias negros, homens que heroicamente falem e ajam, homens que anunciem a verdade e insistam nesta verdade, onde quer que eles tenham autoridade, os homens que parem de ser pais e maridos passivos, padres que falam platitudes permanecendo em silêncio na tempestade moral. Sim, seja homem.

Tem sido frequentemente observado que os homens estão muito desvinculados da prática da fé e da participação na sagrada Liturgia. Francamente, há uma razão - não politicamente correto, mas uma razão, no entanto. A maioria dos homens me diz que a Igreja está muito efeminada. Fala-se muito na Igreja sobre o perdão e o amor, sobre a receptividade e sobre ser "mais agradável". Estas são belas virtudes, todas elas necessárias. Mas os homens também querem ser envolvidos, a ser enviados para a batalha, para ir adiante e fazer a diferença.

Depois de anos de feminismo radical, os homens estão envergonhados para tentar assumir a liderança e autoridade em suas famílias e na Igreja. Qualquer garoto normal é cheia de agressividade, competitividade e ansioso para testar suas asas. Mas muitos meninos estão sendo repreendidos, castigados, e até mesmo medicados para essas tendências normais. Eles são orientados a se comportar mais como meninas e aprender a ser mais agradáveis e para se dar bem, etc. É óbvio que limites são necessários, mas a tendência para a agressividade dos meninos é normal.

Embora muitos nas últimas décadas têm descrito a Igreja como "dominação masculina", nada poderia estar mais longe da verdade. A maioria das estruturas de liderança paroquiais é dominada por mulheres. E as mulheres fazer o trabalho bem. Mas a Igreja tem feito um trabalho muito pobre de engajar os homens como homens e equipá-los para serem maridos fortes, pais e sacerdotes. Virtudes relacionados à liderança corajosa e o uso eficaz de autoridade são escassas enquanto outras virtudes, como a colaboração, a escuta, empatia e compreensão são superestimadas.

Essa falta de equilíbrio, em que as virtudes tradicionalmente masculinas são minimizadas, está levando muitos homens a se tornarem desvinculados da Igreja.

Mesmo tão cedo quanto 1885, o Papa Leão XIII viu sair uma suavidade que estava infectando os tempos. Em um documento apropriadamente chamado (e usando palavras que o clero e os pais têm medo de usar) Quod Auctoritate, o Papa Leão disse:

You know the temper of the times—how many there are who love to live delicately and shrink from whatever requires manhood and generosity; who, when ailments come, discover in them sufficient reasons for not obeying the salutary laws of the Church, thinking the burden laid upon them more than they can bear . . . perils everywhere abound. The great virtues of our forefathers have in large measure disappeared; the most violent passions have claimed a freer indulgence; the madness of opinion which knows no restraint, or at least no effective restraint, every day extends further; [and yet among] those whose principles are sound there are many who, through a misplaced timidity, are frightened, and have not the courage even to speak out their opinions boldly, far less to translate them into deeds; everywhere the worst examples are affecting public morals; wicked societies which We ourselves have denounced before now, skilled in all evil arts, are doing their best to lead the people astray, and as far as they are able, to withdraw them from God, their duty, and Christianity . . . Therefore those who speak to the people should lay it down persistently and clearly that according not only to the law of the Gospel, but even to the dictates of natural reason, a man is bound to govern himself and keep his passions under strict control, and moreover, that sin cannot be expiated except by penance . . . In order therefore that Our teaching may sink into men’s minds, and what is the great thing, actually govern their daily lives, an attempt must be made to bring them to think and act like Christians, not less in public than in private.

Tradução do texto de Leão XIII, que veio do leitor amigo Nik:
"Você conhece o humor dos tempos - quantos há que gostam de viver com delicadeza e se encolhem do que quer que lhes exija masculinidade e generosidade; os que quando advém as doenças, descobrem em si mesmos razões suficientes para não obedecerem as saudáveis leis da Igreja, pois pensam que o fardo colocado sobre eles é maior do que podem suportar… perigos em toda a parte abundam. As grandes virtudes dos nossos antepassados têm em grande medida desaparecido; as paixões mais violentas clamam por uma indulgência libertadora; a loucura da opinião que não conhece restrição, ou pelo menos nenhuma restrição efetiva, a cada dia se expande mais; (e ainda entre) aqueles cujos princípios são sólidos, há muitos que, através de uma timidez fora de lugar, estão com medo, e não têm sequer a coragem de falar suas opiniões corajosamente, muito menos para traduzi-las em ações; em todos os lugares os piores exemplos estão afetando a moral pública; sociedades perversas que nós mesmos denunciamos antes, habilidosas em todas as artes do mal, estão fazendo o seu melhor para levar o povo ao descaminho, e quando capazes, de retirá-las de Deus, do seu dever, e do cristianismo. . . Portanto, aqueles que falam ao povo deveriam estabelecer de forma persistente e clara que, de acordo não só com a lei do Evangelho, mas, mesmo com os ditames da razão natural, o homem é obrigado a governar a si mesmo e manter suas paixões sob estrito controle, e além disso, que o pecado não pode ser expiado exceto pela penitência. . . A fim de que o nosso ensino possa penetrar nas mentes dos homens, o que é a grande coisa, a fim de governar suas vidas diárias, deve ser feita uma tentativa de trazê-los a pensar e agir como cristãos, não menos em público do que no privado.")

O afastamento dos homens da Igreja passou a significar que muitos homens cristãos são pais e maridos passivos. Eles não têm amadurecido em sua fé, mas permanecem em uma espécie de infância espiritual. Eles não são os líderes espirituais em suas casas que a Escritura os chama a ser (cf. Ef 5). Se eles vão para a igreja em tudo, as esposas têm que arrastá-los para lá. Eles não ensinam seus filhos a rezar, a praticar a fé, ou ler as Escrituras. Muitas vezes, eles deixam isso para suas esposas para fazer.

---
Lindas e verdadeiras palavras do Papa Leão XIII.

Fonte: http://thyselfolord.blogspot.com.br  e   www.rainhamaria.com.br