Cientistas afirmam que vivemos mudanças climáticas sem precedentes desde 1850

07.07.2015 -

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Cientistas de todo o mundo se reuniram nesta terça-feira na França e alertaram que tanto a temperatura da superfície terrestre e dos oceanos como o nível do mar, a concentração de gases do efeito estufa e as emissões de CO2 aumentaram a níveis históricos desde meados do século XIX.

Durante a Conferência Internacional Científica "Nosso futuro comum sob a mudança climática", realizada hoje em Paris, faltando cinco meses para COP21, que acontecerá nesta cidade, vários especialistas analisaram os desafios e metas ambientais nos próximos anos.

Thomas Stocker, professor de física ambiental na Universidade de Berna, na Suíça, assegurou que essas mudanças fazem parte de "um contexto histórico no qual a influência do ser humano é evidente".

Desde 1850, o nível de CO2 passou de 280 partículas em suspensão para quase 400 em 2012.

Por outro lado, a média da temperatura global dos oceanos e da superfície terrestre acumulada aumentou de -0,6 graus centígrados em 1850 para 0,2 em 2012, enquanto o nível do mar passou de -0,15 metros em 1900 para 0,05 metros em 2005, de acordo com dados da ONU.

Stocker destacou a necessidade de reduzir as emissões de dióxido de carbono entre 40% e 70%, antes de 2050, para diminuir os efeitos do aumento da temperatura global e limitar o aquecimento a 2ºC acima dos níveis pré-industriais.

Nessa mesma linha, Sandrine Bony, membro do Laboratório de Meteorologia Dinâmica da França, ressaltou a importância de acelerar os processos de investigação para reduzir o impacto da mudança climática.

Para isso, pediu que a comunidade científica se aprofundasse na análise do comportamento da atmosfera e dos oceanos diante do aquecimento "como aspecto fundamental para se evitar futuras surpresas".

Outro dos efeitos desse crescente aumento da temperatura pode ser observado no progressivo degelo do Ártico, "uma das zonas mais vulneráveis do planeta", segundo Vladimir Kattsov, diretor do Observatório Geofísico Principal do Serviço Federal de Hidrometeorologia e Supervisão Ambiental da Rússia.

O impacto negativo também está evidente no comportamento de distintas espécies, como, por exemplo, as flores que alteram seus processos naturais em função das variações anormais de temperatura de cada estação.

"Os invernos mais quentes fazem com que o processo de floração se atrase e, inclusive, pode ser que não aconteça se as temperaturas na primavera forem altas demais", disse Camille Parmesan, professora de Biologia na Universidade do Texas, nos Estados Unidos.

Em uma tentativa para se solucionar os problemas derivados da mudança climática, os especialistas apostam em assumir os desafios que as zonas mal adaptadas ao aquecimento global apresentam e superar algumas aproximações científicas equivocadas.

"O exemplo emblemático deste fato é a crença que as ilhas do mar de Coral (na Oceania) se erodem por serem muito vulneráveis ao aumento da temperatura. A realidade mostra o contrário, já que 83% destas ilhas se expandiram ou manteve seu tamanho nos últimos 40 anos", afirmou Virginie Duvat-Magnan, pesquisadora da universidade de Rochelle, na França.

Fonte: Terra noticias

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Nota de  www.rainhamaria.com.br

Profecia de Nossa Senhora de La Salette, aparição na França em 1846, reconhecida pela Igreja em 1851.

"As estações serão mudadas, a terra não produzirá senão maus frutos, os astros perderão os seus movimentos regulares, a lua não refletirá senão uma luz avermelhada; a água e o fogo causarão ao globo terrestre movimentos convulsivos e horríveis terremotos, que farão tragar montanhas, cidades...A natureza exige vingança para os homens, ela treme de espanto na expectativa do que deve suceder à terra manchada de crimes. Eu dirijo um apelo premente à terra, chamo os verdadeiros discípulos do Deus vivo que reina nos céus; convoco os verdadeiros imitadores de Cristo feito homem, o único e verdadeiro Salvador dos homens; apelo para os meus filhos, meus verdadeiros devotos, os que se entregaram a mim para que eu os conduza a meu divino Filho, aqueles que eu levo, por assim dizer, nos meus braços; os que viveram do meu espírito; enfim, chamo os Apóstolos dos últimos tempos, os fiéis discípulos de Jesus Cristo, que viveram num desprezo do mundo e deles mesmos, na pobreza e na humildade, no desprezo e no silêncio, na oração e na mortificação, na castidade e na união com Deus, no sofrimento e desconhecidos do mundo. É tempo que saiam e venham iluminar o mundo. Ide, e mostrai-vos como meus filhos queridos; estou convosco e em vós, contanto que vossa fé seja a luz que vos ilumine nesses dias de desgraça. Que vosso zelo vos torne como que famintos da glória e da honra de Jesus Cristo. Combatei, filhos da luz, vós, pequeno número que consegue ver: pois eis o tempo dos tempos, o fim dos fins".