Dirigi-me à Sua Santidade, o Papa daquela época, e fui falar com ele, porque vinha eu sendo impedido de pregar o Santo Evangelho e cuidar dos pobres. De tudo o que meu pai tinha, nada quis. Abandonei tudo, renunciando as coisas do mundo. Fui considerado como um louco, mas o Espírito de Deus estava e está sempre junto à mim.
Meu querido Bento! Estás sendo um exemplo pelo mesmo que passei. Hoje, és, aqui no Céu, conhecido por todos os Anjos e Santos como um pequeno peregrino andando no meio dos espinhos, enfrentando tudo e todos. Esta coragem tive também. Não ligava para as perseguições que ocorriam comigo naquela época, pois era um tempo de muita vingança. Veja que até o meu pai me batia. Ele cego estava. Junto com a minha irmã Clara, nós fazíamos um serviço que os moradores de Assis tinham medo, que era cuidar dos leprosos. Nós dois pedíamos comida nas portas de muitas casas e levávamos aos doentes, e, quando era para termos a nossa folga, a Igreja, que era preciso levantar novamente, fazíamos com a ajuda dos irmãos que vinham ao meu encontro.
Depois de tudo isto, meu irmão, para ser livre a nossa caminhada, só depois que Sua Santidade, o Papa daquela época, reconheceu o meu trabalho. E tu, meu irmão, não estás longe disto também. Serás um personagem de maior destaque, por teres escrito os assuntos de nosso Rei e de nossa Mãe Rainha.
A Bíblia Sagrada foi e será sempre o Livro mais Sagrado do mundo, mas não deixa de ser, as tuas escritas, um resumo dela, enquanto milhares e milhares de pessoas não conseguirem entendê-la por causa das parábolas. Então, Jesus simplifica, através de ti, o fim dos tempos.
Irmão, já sabes quem eu sou, não é?
Bento = Sim, São Francisco. És um Santo querido em toda Terra e a irmã Clara também.
São Francisco! Gostaria de perguntar a você! Quando lá estive, em 1997, em Assis, entrei na sua Igreja e me perguntei: ‘Porque tanto luxo naquele Templo, se a sua história diz que você vivia na pobreza?’ Então, tão logo que cheguei no Brasil o teto dela caiu com um terremoto.
Irmão! O meu trabalho foi sempre cuidar dos pobres e dos doentes. Para o luxo eu não ligava. Mas, hoje, esta geração só pensa no luxo e na riqueza. Com isto faz com que a pobreza morra de fome cada vez mais.
Não se esquecendo que aquele sinal, meu irmão, caindo o teto da Igreja, foi para chamar a atenção dos membros do Vaticano que está breve a cair todos aqueles que vem desrespeitando a norma da Igreja que Jesus passou a Pedro.
O irmão João Paulo II já está sabendo, pois a Rainha, nossa Mãe, comunica-se com ele todos os dias.